somente a voz do silencio
O dia agonizou
Carregou o que era embrionário
A noite precipitou
Embalou o que crescia solitário
Um suspiro arquejado
dança a valsa do desencanto
Não há lágrima, dor ou pranto
Somente a voz do silêncio desencarnado
Nas veias do tempo
correm desejos desenfreados
pela aura dos sentimentos, fagocitados
bailam no compasso do último lamento
meus momentos vivem dentro sem que ninguem perceba