Vara que some
Cavalo que cai
Musa que chora
Hipólito que implora
Ao povo o perdão
Com a bunda no chão...
Bola murcha no campo
Rola pânico no pódio
E ninguém pega o Ouro
E o povo ainda acredita
Que venceremos a Etiópia
Mesmo que seja no chôro...
Perdemos até pros Hermanos
Depois de atravessarmos
Tantos oceanos
E por aqui a bala ainda anda perdida
Por lá não acertamos nem a grande Muralha
Vamos inventar competição de corruptos
Para sermos mais que absolutos
No quadro final das medalhas!
Esse poema foi feito em 2008 no início das olimpíadas de Pequim, quando ainda não havíamos vencido conseguido nenhuma medalha.