Rindo ou evitando o riso em velório...

Quando a gente gosta de escrever, quanto mais se inspira, mais fica fácil encontrar em que se inspirar, seja para redigir crônicas, poesias, poemas etc. Vamos, então, a essa crônica, com dois casos reais, de humor.

Um dia, reunida com amigas, cada uma contou suas situações difíceis em conter os risos em plenos velórios. A minha, já contei aqui. Agora, a dessas duas amigas, não posso deixar de contar a vocês, não. Espero que riam como rimos juntas!

"A" resolveu ir num velório do filho de uma amiga, apesar de estar cansada naquele dia, mas precisava estar junto, abraçá-la, dar conforto, considerando a imensa dor que sentia. Chegou no local onde se velava o corpo. Rezou, avistou sua amiga, aproximou-se, falou dos seus sentimentos pelo ocorrido. O tempo passou e viu que a amiga começou a passar mal. A sua irmã, que a acompanhava, imediatamente percebeu que ela fazia vômitos (talvez pelo mal estar da perda, de passar muito tempo, ali,em pé, com fome, sem dormir etc), então, tentou levá-la ao banheiro, próximo. Acontece que, como era estabanada, ao tentar abraçar a mãe do falecido, sua blusa agarrou no aparato em formato de cruz com um sol no centro*, com hastes laterais. Este objeto cambaleou, quase caindo sobre o caixão e os parentes e amigos do falecido! Alguns, imediatamente, as ajudaram e nesses segundos intermináveis, as três conseguiram se livrar do gancho e da cena inusitada, se dirigindo para fora do ambiente.

Dali em diante, ninguém conseguiu se conter...já com uma toalha nas mãos, o vômito foi saindo, as risadas explodindo até chegarem dentro do banheiro, onde recuperaram o fôlego e o bem estar.

(* Se souberem a denominação do aparato citado, favor me falarem, em comentário, pois pesquisei, mas não encontrei)

A outra história é de uma senhora que separou-se do marido, após não viver tão bem com ele, por uns 20 anos. Todas as prosas com a amiga ela tratava o ex como "o falecido".

O tempo passa rapidamente... já havia se separado dele há uns dez anos e durante todo esse tempo ela sempre brincava muito nas conversas, contando os defeitos dele, as manias, reforçando o bem que fez em se separar etc.

Um dia, chega a notícia, por telefone, que o seu ex-marido havia enfartado, deram o local e o horário do velório. Ela resolveu ir. Como não tinha filhos, foi à casa da amiga, sua companheira de todas as horas, para saber se iria junto e foi logo dizendo-a:

- "V", "o falecido" faleceu!

Neste momento, ao invés de chorarem juntas, caíram na gargalhada.

"V" não conseguiu ir ao velório. Disse à amiga que não conseguiria conter o riso, se lembrasse dessa frase, em pleno velório!

Pensando bem, nem eu...e você?

Danusalmeida
Enviado por Danusalmeida em 19/03/2013
Reeditado em 20/03/2013
Código do texto: T4196561
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