Minha avó sempre dizia algo que eu não compreendia: "Pau que nasce torto, morre torto.. até as cinzas são tortas". Não que eu não soubesse desse adágio popular. Apenas não concordava, achava que o ser humano era passivo de mudar.
Hoje, com quarenta e quatro aninho, na faculdade pela segunda vez, descubro, com base em mim mesmo, que vovó estava certa. Vez por outra o espírito moleque do tempo do colegial entra em cena.
Certo dia, uma professora desfilava em sala de aula numa linda sandália, dessas modernas em que o apoio do pé deveria ter no máximo dez centímetros e apesar de não ter salto, deveria ter uns vinte centímetros de altura. Eu fiquei olhando aquela performance, digna de uma artista circense. Ela magra, alta, dava a ideia de que não daria mais que dois passos sem que desabasse.
Ela percebeu que eu estava de cabeça baixa havia um bom tempo então resolve me abordar:
- Você está com alguma dúvida?
Eu prontamente perguntei:
- Sim. Como a senhora consegue se equilibrar em cima dessa sandália?
Ela, já com cara de brava:
- Isso tem alguma coisa a ver com o Direito?
Respondi sem me abalar:
- Sim. COM O DIREITO DE PERGUNTAR!
É... Vovó tinha razão. Pau que nasce torto...
Certo dia, uma professora desfilava em sala de aula numa linda sandália, dessas modernas em que o apoio do pé deveria ter no máximo dez centímetros e apesar de não ter salto, deveria ter uns vinte centímetros de altura. Eu fiquei olhando aquela performance, digna de uma artista circense. Ela magra, alta, dava a ideia de que não daria mais que dois passos sem que desabasse.
Ela percebeu que eu estava de cabeça baixa havia um bom tempo então resolve me abordar:
- Você está com alguma dúvida?
Eu prontamente perguntei:
- Sim. Como a senhora consegue se equilibrar em cima dessa sandália?
Ela, já com cara de brava:
- Isso tem alguma coisa a ver com o Direito?
Respondi sem me abalar:
- Sim. COM O DIREITO DE PERGUNTAR!
É... Vovó tinha razão. Pau que nasce torto...