O PINTO MACONHEIRO


Terminado o conto A Granja do...  eis que surge um novo problema envolvendo os galos primitivos.  Apenados que foram pela conduta reprovável, resolveram se vingar  do garnisé Quinzim, via de seu descendente direto.
Estando por ali a ciscar distraído, o pintinho foi abordado por um dos galos.
--- Você já fumou maconha?
---Não, nunca fumei  --- respondeu-lhe o pintinho.
--- Então vou preparar um baseado pequeno pra você.
O galo fez um cigarrinho de maconha e o pintinho fumou.
--- E aí, sentiu alguma coisa?
--- Não senti nada...
--- Não é possível! Vou lhe fazer um maior.
E fez um cigarro maior e o pintinho voltou a fumar.
--- E então, agora sentiu alguma coisa?
--- Não senti nada...
--- Não acredito... Esse pestinha tem algum retardo ou bloqueio, pensou. Vou lhe fazer um gigante!  E o galo lhe fez um cigarro gigante e o pintinho o fumou.
--- E agora, sentiu alguma coisa? Perguntou-lhe o galo todo admirado.
--- Não sinto nada... não sinto meu bico, não sinto minhas asas, não sinto meus pés, não sinto nada!
Moral:  Atenção galera! A maconha tira a sensibilidade do pinto! 

Bem, eu não queria envolver nossa Ministra Sexóloga no assunto, mas, creio, ser isso de sua alçada. Que tal Susyeva?

(A piada é de domínio público e adaptei-a às conveniências do conto)

Fernandovsky Mourayev - Conde dos Abacaxis do Reino de Gorobixaba.