DE DITADOS E DE EXPRESSÕES

Na madrugada de 26 de fevereiro de 2013

Em dias e noites de tempestades – reais, não metafóricas – eu, que por causa das pernas tão frágeis e de um histórico incontável de fraturas por quedas, como dizia, nesses dias e noites de tempestades e de ventos (também não metafóricos), ventos a uivarem como loucos, lembro-me do velho ditado “Boa romaria faz quem em casa fica em paz” equivalente, a seu modo, às “uvas verdes” que a raposa não pôde colher e equivalente também, por via mais tortuosa ainda ao “Deus escreve direito por linhas tortas”, eu – retomando - me conformo e me curvo, feliz e aliviada, por estar aqui, sempre e todo o tempo no interior do lar-doce-lar, a salvo (espero, quero crer nisso, quero enterrar, um pouco, que seja, “o pescoço na areia” rsrsrs).

Pois é. Assim é. Não há sobre o quê “reclamar com o bispo”, mas que “as uvas estão verdes”, estão mesmo. Ah, verdes que só! E tome “carpe diem”!

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