Reportagem Comentada

“Tráfico proíbe a venda de crack em favelas”

Os grandes líderes do tráfico de crack no rio de janeiro não estão satisfeitos com os resultados apresentados da venda mesmo. Muitos alegam que esse tipo de investimento é ultrapassado e que o Brasil não domina mais esse tipo de mercado, mas traficantes apontam que o principal motivo que levou a proibição da venda foi à queda na qualidade do produto.

Infelizmente, algumas instituições não viram com bons olhos essa nova medida adotada pelos traficantes e antecipadamente temem um possível atrofiamento na economia brasileira. Entristecidos, os grandes compradores de crack brasileiros anunciaram nesta manha: “sem a venda de crack não sairemos vencedores em 2014”. Em contestação os traficantes dizem: “os últimos crack’s que saíram das comunidades não foram bem sucedidos, temos como grande exemplo o Adriano, o imperador”.

O Flamengo Futebol Clube, com medo de uma possível falta de recursos, foi o primeiro a se manifestar de um modo mais direto: enviou para os mais diversos morros da cidade maravilhosa seus principais olheiros para uma minuciosa procura por crack, antes que a notícia da medida de proibição se espalhasse completamente. Os principais alvos são jovens quem possuam um talento diferenciado para o futebol, mas que possuam, principalmente, uma personalidade fraca para que futuramente o desejo de uma vida regada a comportamentos decadentes seja despertado. “Temos que agir o mais rápido possível, pois com a proibição não teremos mais jogadores... nem polêmicas”, justifica para a impressa a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim.

Junto com essa medida foi levantado também um estudo sobre a qualidade do crack, onde os traficantes apontam as principais transformações dos crack’s desde sua iniciação no mercado brasileiro até os dias de hoje. As mudanças mais relevantes estão associadas ao comportamento dos jogadores. Antigamente o envolvimento com apresentadoras de programa infantil era um dos únicos defeitos do crack, mas o hoje em dia os comportamentos negativos são muitos. Entre tantos defeitos se destacam: envolvimento direto com casos judiciais, falta aos treinos por motivos desconhecidos, brigas em excesso, bebidas alcoólicas em excessos, descompromisso com trabalho em excesso, noitadas em excesso, mulheres e filhos em excesso, o uso do português (uso abusivo da 3º pessoa) e de outras línguas de modo indevido em excesso, o peso de alguns crack’s em excesso (na verdade tudo está em excesso oque realmente está em falta é o um bom desempenho nos jogos).

Com essa proibição, os traficantes preveem a restauração da boa conduta no futebol brasileiro, onde o receio de engravidar de um jogador e exigir pensão alimentícia, o medo de levar um possível tiro na mão de um jogador famoso, a constante falta de pagamento a travestis depois de uma noite cheia de emoções e surpresas, a incerteza se virará ou não ração para cachorro ou coisas do gênero, desaparecerá por completo, e também resolvendo um dos grandes problemas brasileiros: o investimento abusivo e totalmente inútil em várias cracolândias (local de grandes proporções -lembrando algumas arenas- onde varias pessoas se reúnem para cultuar e se deslumbrar com os surpreendentes efeitos provocados pelas performances de vários crack’s).

O uso contínuo de crack provoca diversos efeitos que levarão o usuário a apresentar uma leve tendência à alienação. Mas os malefícios do crack não param por ai. Em casos mais extremos os efeitos vão desde imitação de cabelos a uma incontrolável vontade de gritar: OLÉ, OLÉ!

Luís Lobato
Enviado por Luís Lobato em 23/01/2013
Reeditado em 24/01/2013
Código do texto: T4101430
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