O JOGO DO CONTENTE

Eu queria ser criança, talvez

Pra acertar tudo de novo

Pra errar tudo outra vez

Viver como Pollyanna, somente

Brincar do jogo do contente

Se perdi meu belo emprego

Vou viver de férias, é desapego

Se quebrei minha costela

Pior seria a minha perna,

Se corri e caí

Vou chorar, mas... e daí?

Se vou comer o que não gosto

Depois tem sorvete, eu aposto!

Se vou dormir no escuro

É melhor que cair do muro

Se tenho que andar a pé

É melhor do que ter chulé

Se vivo fazendo pirraça

É porque nada é de graça

Se me falta a mesada

Também ninguém me cobra nada

Se criança não sou mais

Lá vem cobrança, é demais!

Fáthma Oliveira.

❤️

Fathma Oliveira
Enviado por Fathma Oliveira em 12/01/2013
Reeditado em 12/08/2024
Código do texto: T4080952
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