Rosinha i Zé adeus anu véio
(Dueto)
Ixe Zé cabo o ano, agora vo da minha versão.
Intão orça , vo falar de mim e do Zé, prestatenção!
I vou ti fala di Janeiro:
No final du otro anu, foi uma festança só.
Uma vez oiei u Zé, i comecei a senti um cumichão
Mas num era o Zé , sentei na urtiga !
Eu i Zé já tinha rolado na grama ,
Ai qui vergonha dize isso!
Intaum disse a ele qui a gente divia se ajunta.
Ele aceito, o coisa boa! Afinar precisava di arguem...
Intaum se ajuntamu in fevereiro.
I nu comecinho di fevereiro, mi mudei pru ranchinho;
Levei cheroso, i minha mãe, tadinha quiria fica junto da fia.
I Zé num disse nada,mas minha mãe oio pra ele desconfiada;
I lhe deu a inxada, logo mandou ele trabaia.
Hi.Hi.Zé si lascou, cabou a pescaria ,
I minha mãe sabia foi dizendo:
-Zé podi esquece a cachaça! Mais vamu a marçu...
Marçu , era um meis bão pru Zé.
Época de fartura no rio,Zé pescava todo dia.
Mas agora ki bão, minhã mãe uma santa,
Colocava juízo na cabeça du Zé, afinar quis ajunta
Tem ki trabaia, i isquice vida di manguaça.
Pra cumpensa ficava doce com ele...
I eu ria , pois Zé dizia que minha mãe era o Kramuião.
Foi quando comecei a ficar tonta , e cumecei a ingorda...
I lasco, vamu a abrir.
Abrir,
Tava gordinha, cumia abroba cum pimenta.
Mi sintia injoada, i minha mãe pressentia,
Eu achava graça, ela nu pé do Zé grudava.,
Pra faze Zé trabaia pegava inté a iscopeta .
I até a cachaça iscundia , eu achava graça.
I minha santa mãe, pru Zé virava o capeta.
Maio,
Zé pranto mio, cana ,
I cum ele escorreguei na grama.
Mas sentei na urtiga, mi lasquei.
Tava gordinha, e minha mãe mar incarada.
I Zé pensa que num vi a linha ,a cachaça ,
Qui leva na borsa , i minha mãe tumem sabe...
Ai ki a cutia assobia, mais vamu a junho:
Junho:
Bolo di milho , pamonha, doce di abobra ,eita trem bom!
Tinha quermesse na cidade, festão.
Mas pru meu Zé dei trabaio , afinar ressorvi cume.
Ki dilicia melancia cum pimenta , mandioca cum cerveja;
Jambu cum farinha, só num sei ondi ze conseguiu jambu
Afinar ele só da in dezembro...
I Zé sempre fazia u qui eu pedia , afinar
Minha doce mãe sempre o isperava com a ispingarda
Ai do Zé si minha vontade não fazia!
Julhu:
Ixe fiquei mais gordinha !
Minha mãe no pé do Zé grudava.
Ele só trabaiava, cuidava da galinha,
Du cheroso e da mimosa, nossa vaquinha.
Mas pobre Zé num si tocava...
Que as frardas eu já custurava.
Agostu,
Eu só cumia i ingordava , tava uma bolinha.
Zé quiria mi leva nu doutor , mas mamãe sabia ...
Intão minha mãe chegava perto du Zé ,
Cum pau de macarrão, i ele obedecia...
Num rolava mais na grama , só comia e queria cama.
Setembru ,
Zé aproveito a chuva , pranto feijão, arface e agrião.
Foi quando disse a Zé, Deus nos abençou .
I minha mãe fez a ele a revelação.
Tadinhu, entro in disispero, foi falar cum cumpadre.
Ortubru,
Minha mãe armada di ispingarda .
Fez Zé promete que nunca mais ia bebe.
Mas a nuticia di minha barriga si ispaio .
Cumpadres e comadres ,vieram nus vista.
Cumida , bebida in casa,
Foi quandu a promessa que fez, Zé armadiçou!
Novembru...Mes bão a pomba pia nu sertão!
O vento traz chero di cutia, foi quando oie pra traz.
Meu Zé dizia qui só quiria arguem pra tira bicho do pé!
Num isperava ter muié, sogra, um barrigudinho por vir.
I pior agora tava fazendu berço , cum minha mãe rezando um terço.
Pois pra ele só sobrava o cabu da inxada.
Dezembro,
Vixe maria ....na vila teve festão...
Mas meu Zé só fazia trabaia, pranta !
Mas zé istranho, quando minha mãe botou ele pra correr.
- O Zé leva a vara, ia cachaça e vai pescar, some daqui mané. Ele até estranho.
Foi quando minha preciosa nasceu!
Pra minha supresa Zé apareceu, mas minha mae ki deu nome a ela Ysmim, bunito americano...
I na nossa casa teve romaria, teve visita da prima e da tia,todo mundo apareceu.
Só ocê que não...isso mermo ocê mermo, lendo ai, purque num veio nos vê, é pertinho nosso ranchinho, basta chega !
Na istrada da capivara ingasgada e pergunta onde fica nosso ranchinho, é facinho, mas cumo sei que ocê não vai aparece, um feliz 2013 procê!
Su Aquino e Ricardo Vichinsky
(Dueto)
Ixe Zé cabo o ano, agora vo da minha versão.
Intão orça , vo falar de mim e do Zé, prestatenção!
I vou ti fala di Janeiro:
No final du otro anu, foi uma festança só.
Uma vez oiei u Zé, i comecei a senti um cumichão
Mas num era o Zé , sentei na urtiga !
Eu i Zé já tinha rolado na grama ,
Ai qui vergonha dize isso!
Intaum disse a ele qui a gente divia se ajunta.
Ele aceito, o coisa boa! Afinar precisava di arguem...
Intaum se ajuntamu in fevereiro.
I nu comecinho di fevereiro, mi mudei pru ranchinho;
Levei cheroso, i minha mãe, tadinha quiria fica junto da fia.
I Zé num disse nada,mas minha mãe oio pra ele desconfiada;
I lhe deu a inxada, logo mandou ele trabaia.
Hi.Hi.Zé si lascou, cabou a pescaria ,
I minha mãe sabia foi dizendo:
-Zé podi esquece a cachaça! Mais vamu a marçu...
Marçu , era um meis bão pru Zé.
Época de fartura no rio,Zé pescava todo dia.
Mas agora ki bão, minhã mãe uma santa,
Colocava juízo na cabeça du Zé, afinar quis ajunta
Tem ki trabaia, i isquice vida di manguaça.
Pra cumpensa ficava doce com ele...
I eu ria , pois Zé dizia que minha mãe era o Kramuião.
Foi quando comecei a ficar tonta , e cumecei a ingorda...
I lasco, vamu a abrir.
Abrir,
Tava gordinha, cumia abroba cum pimenta.
Mi sintia injoada, i minha mãe pressentia,
Eu achava graça, ela nu pé do Zé grudava.,
Pra faze Zé trabaia pegava inté a iscopeta .
I até a cachaça iscundia , eu achava graça.
I minha santa mãe, pru Zé virava o capeta.
Maio,
Zé pranto mio, cana ,
I cum ele escorreguei na grama.
Mas sentei na urtiga, mi lasquei.
Tava gordinha, e minha mãe mar incarada.
I Zé pensa que num vi a linha ,a cachaça ,
Qui leva na borsa , i minha mãe tumem sabe...
Ai ki a cutia assobia, mais vamu a junho:
Junho:
Bolo di milho , pamonha, doce di abobra ,eita trem bom!
Tinha quermesse na cidade, festão.
Mas pru meu Zé dei trabaio , afinar ressorvi cume.
Ki dilicia melancia cum pimenta , mandioca cum cerveja;
Jambu cum farinha, só num sei ondi ze conseguiu jambu
Afinar ele só da in dezembro...
I Zé sempre fazia u qui eu pedia , afinar
Minha doce mãe sempre o isperava com a ispingarda
Ai do Zé si minha vontade não fazia!
Julhu:
Ixe fiquei mais gordinha !
Minha mãe no pé do Zé grudava.
Ele só trabaiava, cuidava da galinha,
Du cheroso e da mimosa, nossa vaquinha.
Mas pobre Zé num si tocava...
Que as frardas eu já custurava.
Agostu,
Eu só cumia i ingordava , tava uma bolinha.
Zé quiria mi leva nu doutor , mas mamãe sabia ...
Intão minha mãe chegava perto du Zé ,
Cum pau de macarrão, i ele obedecia...
Num rolava mais na grama , só comia e queria cama.
Setembru ,
Zé aproveito a chuva , pranto feijão, arface e agrião.
Foi quando disse a Zé, Deus nos abençou .
I minha mãe fez a ele a revelação.
Tadinhu, entro in disispero, foi falar cum cumpadre.
Ortubru,
Minha mãe armada di ispingarda .
Fez Zé promete que nunca mais ia bebe.
Mas a nuticia di minha barriga si ispaio .
Cumpadres e comadres ,vieram nus vista.
Cumida , bebida in casa,
Foi quandu a promessa que fez, Zé armadiçou!
Novembru...Mes bão a pomba pia nu sertão!
O vento traz chero di cutia, foi quando oie pra traz.
Meu Zé dizia qui só quiria arguem pra tira bicho do pé!
Num isperava ter muié, sogra, um barrigudinho por vir.
I pior agora tava fazendu berço , cum minha mãe rezando um terço.
Pois pra ele só sobrava o cabu da inxada.
Dezembro,
Vixe maria ....na vila teve festão...
Mas meu Zé só fazia trabaia, pranta !
Mas zé istranho, quando minha mãe botou ele pra correr.
- O Zé leva a vara, ia cachaça e vai pescar, some daqui mané. Ele até estranho.
Foi quando minha preciosa nasceu!
Pra minha supresa Zé apareceu, mas minha mae ki deu nome a ela Ysmim, bunito americano...
I na nossa casa teve romaria, teve visita da prima e da tia,todo mundo apareceu.
Só ocê que não...isso mermo ocê mermo, lendo ai, purque num veio nos vê, é pertinho nosso ranchinho, basta chega !
Na istrada da capivara ingasgada e pergunta onde fica nosso ranchinho, é facinho, mas cumo sei que ocê não vai aparece, um feliz 2013 procê!
Su Aquino e Ricardo Vichinsky