A SEREIA da lanchonete

Sentei-me na beira da praia lá na lanchonete

Então ela apareceu: loira, olhos verdes, linda, uma garçonete

Senhor? “Peixe, fritas ou camarão?”

Bravo e bobo repliquei: por que a traição?

“Senhor, juro que não entendi, podes desenhar?”

- Como ofereces a mim, os seus parentes, os frutos do mar?

Uma sereia linda, nunca faria isso jamais, eu disse afoito.

Ela, sem graça, anotou o meu pedido: “Idiota da mesa 8”

E foi embora sorrindo patética, só 15 minutos de fama

Seu corpo, seu sorriso, seus olhos verdes, pura chama

Mas gostou da comparação porque junto com as fritas e uma bebida.

Deixou telefone e uma boca vermelha em um papel, como despedida!

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 19/12/2012
Reeditado em 24/10/2015
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