Quem fala pouco erra menos
Preciso pensar bastante
O que dizer pouco na hora de falar
Quando estiver conversando, mas sem ser mudo
Com alguém que fala muito
Logo no começo, você e eu lemos
Então vou me expressar dizendo
Que quem fala pouco
Tende a errar menos
Aí eu digo de maneira sucinta
E em poucas palavras
Que não gosto de confundir
Mas o inexplicável não poderei repetir
Resumindo, vou proferir
Com letras pequenas
O que seria maiúsculo comentar
Abreviando a razão da voz pra não magoar
Não apareci para fundir
E nem vou usar o complexo para explicar
Não serei prolixo nem excessivo
Para não me estender e a mente não cansar
Introspectivo sim
E as palavras são ditas com a voz do coração
Por isso, carrego comigo a síndrome de calar
Certa timidez me persegue, as vezes nem vejo razão
Vou dizer numa breve conversa
Que não é qualquer reza
Que vai me fazer confirmar
Assuntos que não sei ou que ouvi falar
Meu comentário é curto
Nem sempre desejo ser perguntado
Se não eu fico puto
A paciência não admite verbetes do absurdo
Sem loquacidade no palavreado dos verbos
Sem frescura, sem ranhura, sem censura
Pra bom entendimento, uma simples vírgula
Pode ser também uma letra na linguagem da literatura
Neste final de lauda, ficam as frases
Todas redigidas sob a função de consumais
Conciso, vou parar por aqui
Vou dormir, pois acho que já falei demais