Quem fala pouco erra menos

Preciso pensar bastante

O que dizer pouco na hora de falar

Quando estiver conversando, mas sem ser mudo

Com alguém que fala muito

Logo no começo, você e eu lemos

Então vou me expressar dizendo

Que quem fala pouco

Tende a errar menos

Aí eu digo de maneira sucinta

E em poucas palavras

Que não gosto de confundir

Mas o inexplicável não poderei repetir

Resumindo, vou proferir

Com letras pequenas

O que seria maiúsculo comentar

Abreviando a razão da voz pra não magoar

Não apareci para fundir

E nem vou usar o complexo para explicar

Não serei prolixo nem excessivo

Para não me estender e a mente não cansar

Introspectivo sim

E as palavras são ditas com a voz do coração

Por isso, carrego comigo a síndrome de calar

Certa timidez me persegue, as vezes nem vejo razão

Vou dizer numa breve conversa

Que não é qualquer reza

Que vai me fazer confirmar

Assuntos que não sei ou que ouvi falar

Meu comentário é curto

Nem sempre desejo ser perguntado

Se não eu fico puto

A paciência não admite verbetes do absurdo

Sem loquacidade no palavreado dos verbos

Sem frescura, sem ranhura, sem censura

Pra bom entendimento, uma simples vírgula

Pode ser também uma letra na linguagem da literatura

Neste final de lauda, ficam as frases

Todas redigidas sob a função de consumais

Conciso, vou parar por aqui

Vou dormir, pois acho que já falei demais

George Lemos
Enviado por George Lemos em 12/12/2012
Reeditado em 22/11/2013
Código do texto: T4032738
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