ASSASSINO BRUTAL!

Cansado, quedou-se resignado!

Por fim, não mataria mais ninguém ou melhor, nada mataria!

O fato surpreendente se deu, quando ele olhou frente a frente sua futura vítima e inexplicavelmente penalizado, parou estático, sem ação!

Sua atitude, causara-lhe espanto!

Afinal de contas, não era ele que retalhava (retalhava mesmo, não retaliava) suas vítimas e divertia-se com esse absurdo?!

Não era ele, gigante da maldade, que friamente assassinava aquelas pobres criaturas?

Porém, um dia, o arrependimento vem e não poderia ser diferente, ele veio, marcando profundamente no seio daquela alma perversa e sem coração!

Um sábio da antiguidade inclusive já tinha dito: “se eu não consigo criar um verme, não tenho o direito de tirar a vida a quem quer que seja”, e isso vale para qualquer ser vivo sobre a face da Terra!

Mais um crime “perfeito” ia ser praticado!

Perfeito, sim, ia ficar entre e quatro paredes. Não haveria testemunha! Não haveria gritos! Não haveria sangue! Apenas a morte de um ser, destruído pela simples maldade de outro!

Não houve um caso aqui no Brasil, inclusive, que o sujeito matou algum familiar se me recordo depois foi tranquilamente se divertir?!

Ele faria pior!

Após a prática homicida (diga-se de passagem várias práticas repetidas), tranquilamente ia saborear um excelente café puro, comer alguma fruta e continuar a bisbilhotar no computador, na internet!

Eu arrisco mesmo a dizer: “serial killer” perfeito!

Após um certo tempo, tornou-se rotineiro!

Mas depois de alguns períodos, tornou-se vicioso: ele como que precisava matar!

A história, inclusive, fala algo sobre isso e só muito recentemente o entendi: “o criminoso sempre volta ao local do crime!” Isso não quer dizer necessariamente que o sujeito vai voltar ao mesmo lugar onde matou e sim, principalmente, que vai repetir o mesmo ato, da mesma forma, com os mesmos requintes, não necessariamente no mesmo local, mas, com as mesmas características, como se transferisse o crime em seu conjunto para a próxima vítima e assim o foi!

Então, friamente, ele voltou a matar! E outra vítima... e outra e outra!

Porém, estranhamente, seu desejo de aniquilação parecia não ter fim!

Obviamente, sua consciência sempre o advertia no sentido de aquela atitude não era correta. Afinal, só quem deu a vida é que pode tira-la e isso não se restringe a pai e mãe. Estou falando da Inteligência Suprema do universo!

Bem, ultimamente tenho notado que devido ao forte calor, a poluição, algumas antigas pequenas formiguinhas, cresceram muito e só ultimamente consegui cortar (não literalmente) essa minha estranha mania que adquiri de cortar com meu afiado canivete, esses “formigões” ao meio. Parei eu juro. Não mato mais.

optiumt
Enviado por optiumt em 19/11/2012
Código do texto: T3993250
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