1- No início da noite, num bar, quatro amigos discutiam com Daniel se ele era corajoso o suficiente.
Um deles sugeriu o seguinte:
Daniel ficaria na entrada do antigo cemitério da cidade a partir de 23 horas.
Ele teria apenas que, a cada quinze minutos, enviar um SMS para os amigos que estariam num bar próximo conversando.
Meia-noite ele estaria liberado e encontraria a galera no bar para brindar sua coragem.
Daniel topou a aposta.
2- Exatamente 23 horas lá estava Daniel isolado na frente do cemitério imenso.
Há uns dois anos ninguém mais era sepultado naquele cemitério.
Finalmente os mortos tinham a oportunidade de curtirem o sono eterno sem nenhum incômodo.
Daniel escolheu ficar num antigo ponto, também abandonado, com parte da cobertura aberta, localizado quase na entrada do cemitério.
Os quinze minutos iniciais passaram rápido. Edgar pegou seu celular e enviou o primeiro SMS para os amigos.
Ufa! Era só continuar aguardando mais quarenta e cinco minutos.
3- De repente ouviu um barulho estranho e abrupto, era um gatinho pulando o muro do cemitério.
Escutou um forte assobio vindo da parte de dentro.
Teve um pouco de medo.
Ficou na torcida para não estar atrapalhando o descanso dos amigos defuntos.
Desejou que passasse alguém, porém não havia sinal de qualquer pessoa no local.
Percebeu que o cemitério estava localizado numa área bastante afastada, começou a sentir um pouco de frio.
E o coveiro?
Será que não havia coveiro?
Olhou para cima e percebeu nuvens anunciando uma forte chuva.
Onze e trinta da noite voltou a enviar um SMS para os amigos.
4- A chuva não tardou a cair, tentou se proteger, mas não deu.
Jamais pensou em buscar proteção dentro do cemitério.
E o coveiro? Havia coveiro?
Será que o coveiro estaria descansando junto com a turma do "pé junto"?
Faltando quinze minutos para meia-noite enviou outro SMS.
Só mais quinze minutos e tudo estaria acabado.
De repente a chuva aumentou, virou tempestade, teve a impressão de escutar vozes.
Não ousou olhar na direção do cemitério, voltando os olhos para o lado contrário.
A noite parecia agora tenebrosa, recordou Drácula, Freddy Krueger, Jason e outros personagens queridos dos filmes de terror.
Começou a demonstrar arrependimento.
Por que realizar uma aposta tão idiota?
Mas faltava tão pouco!
5- Teve a ilusão de escutar novas vozes, chegou a ouvir o que seriam talvez passos, a tempestade começou a cair implacável, o vento soprou ainda mais forte...
Meia-noite finalmente chegou.
Quando buscou o celular para enviar o SMS derradeiro, verificou surpreso que o aparelho minúsculo não estava mais no bolso.
Procurou no outro bolso.
Nada de celular!
De repente a tempestade virou dilúvio, escutou uma espécie de assobio assustador.
Não pensou duas vezes, saiu correndo desesperado.
6- No bar encontrou os amigos sorridentes tomando algumas doses de uísque.
Completamente encharcado, explicou o seu drama, queria saber onde foi parar o seu pequeno celular, como poderia ter desaparecido assim.
Os amigos o acalmaram, pediram que ele esquecesse aquela aposta, solicitaram uma dose de uísque duplo.
Daniel não bebia, no entanto eles imaginaram que, no momento, o rapaz abriria uma exceção.
Daniel não conseguia ficar calmo e permanecia tentando entender como o celular havia desaparecido.
Onde estaria o celular?
Como não percebeu o celular caindo?
O celular!
Será que ele foi vítima de alguma ação fantasmagórica?>
Confuso, quando foi beber o seu uisque, ele notou dentro do copo...
...
7- Quando Daniel foi beber o uisque, percebeu dentro do copo...
... um cubo de gelo.
Daniel desistiu da bebida, pediu um refrigerante.
Durante a madrugada, enquanto os amigos bebiam e se divertiam, Daniel ficou tentando compreender onde foi parar o celular.
Cliquem no link e confiram a continuação do conto!
http://www.recantodasletras.com.br/humor/3978267
Um abraço!
Um deles sugeriu o seguinte:
Daniel ficaria na entrada do antigo cemitério da cidade a partir de 23 horas.
Ele teria apenas que, a cada quinze minutos, enviar um SMS para os amigos que estariam num bar próximo conversando.
Meia-noite ele estaria liberado e encontraria a galera no bar para brindar sua coragem.
Daniel topou a aposta.
2- Exatamente 23 horas lá estava Daniel isolado na frente do cemitério imenso.
Há uns dois anos ninguém mais era sepultado naquele cemitério.
Finalmente os mortos tinham a oportunidade de curtirem o sono eterno sem nenhum incômodo.
Daniel escolheu ficar num antigo ponto, também abandonado, com parte da cobertura aberta, localizado quase na entrada do cemitério.
Os quinze minutos iniciais passaram rápido. Edgar pegou seu celular e enviou o primeiro SMS para os amigos.
Ufa! Era só continuar aguardando mais quarenta e cinco minutos.
3- De repente ouviu um barulho estranho e abrupto, era um gatinho pulando o muro do cemitério.
Escutou um forte assobio vindo da parte de dentro.
Teve um pouco de medo.
Ficou na torcida para não estar atrapalhando o descanso dos amigos defuntos.
Desejou que passasse alguém, porém não havia sinal de qualquer pessoa no local.
Percebeu que o cemitério estava localizado numa área bastante afastada, começou a sentir um pouco de frio.
E o coveiro?
Será que não havia coveiro?
Olhou para cima e percebeu nuvens anunciando uma forte chuva.
Onze e trinta da noite voltou a enviar um SMS para os amigos.
4- A chuva não tardou a cair, tentou se proteger, mas não deu.
Jamais pensou em buscar proteção dentro do cemitério.
E o coveiro? Havia coveiro?
Será que o coveiro estaria descansando junto com a turma do "pé junto"?
Faltando quinze minutos para meia-noite enviou outro SMS.
Só mais quinze minutos e tudo estaria acabado.
De repente a chuva aumentou, virou tempestade, teve a impressão de escutar vozes.
Não ousou olhar na direção do cemitério, voltando os olhos para o lado contrário.
A noite parecia agora tenebrosa, recordou Drácula, Freddy Krueger, Jason e outros personagens queridos dos filmes de terror.
Começou a demonstrar arrependimento.
Por que realizar uma aposta tão idiota?
Mas faltava tão pouco!
5- Teve a ilusão de escutar novas vozes, chegou a ouvir o que seriam talvez passos, a tempestade começou a cair implacável, o vento soprou ainda mais forte...
Meia-noite finalmente chegou.
Quando buscou o celular para enviar o SMS derradeiro, verificou surpreso que o aparelho minúsculo não estava mais no bolso.
Procurou no outro bolso.
Nada de celular!
De repente a tempestade virou dilúvio, escutou uma espécie de assobio assustador.
Não pensou duas vezes, saiu correndo desesperado.
6- No bar encontrou os amigos sorridentes tomando algumas doses de uísque.
Completamente encharcado, explicou o seu drama, queria saber onde foi parar o seu pequeno celular, como poderia ter desaparecido assim.
Os amigos o acalmaram, pediram que ele esquecesse aquela aposta, solicitaram uma dose de uísque duplo.
Daniel não bebia, no entanto eles imaginaram que, no momento, o rapaz abriria uma exceção.
Daniel não conseguia ficar calmo e permanecia tentando entender como o celular havia desaparecido.
Onde estaria o celular?
Como não percebeu o celular caindo?
O celular!
Será que ele foi vítima de alguma ação fantasmagórica?>
Confuso, quando foi beber o seu uisque, ele notou dentro do copo...
...
7- Quando Daniel foi beber o uisque, percebeu dentro do copo...
... um cubo de gelo.
Daniel desistiu da bebida, pediu um refrigerante.
Durante a madrugada, enquanto os amigos bebiam e se divertiam, Daniel ficou tentando compreender onde foi parar o celular.
Cliquem no link e confiram a continuação do conto!
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Um abraço!