Naquele dia tudo deu errado para Feliciano.
Chegando no trabalho, foi informado de que perdeu o emprego.
_ Feliciano, houve um corte nas despesas. Você sobrou!
Um amigo telefonou e lhe avisou que não pagaria um grande débito o qual vencera há dois dias.
_ Feliciano, estou saindo da cidade. Não adianta me procurar. Você sobrou!
Há duas semanas, ele paquerava a moça da lanchonete. Foi procurá-la confiante, a morena o levou até um cantinho e lhe disse:
_ Feliciano, eu retomei o meu noivado. Peço que você compreenda a situação e não me procure mais. Lamento dizer que você sobrou!
Encontrou sua casa sem nenhum móvel. Ligou para o celular da esposa. Escutou estupefato:
_ Querido, eu viajei com o vizinho saradão e levei os móveis. A gente já tem um caso há muitos meses, resolvemos assumir agora. Tente ser feliz e me deixe em paz. Feliciano, você sobrou!
A gentil companheira desligou imediatamente. Ele voltou a ligar, contudo só deu caixa.
Andando a esmo na rua, caiu uma chuva forte que logo virou tempestade.
Ele buscou abrigo todo encharcado.
Parece ter escutado São Pedro dizendo:
_ Feliciano, você sobrou!
Adentrando uma espécie de restaurante “barra pesada”, Feliciano decidiu irritar o primeiro cara o qual encontrasse lá.
Ele queria levar uma surra, precisava de uma boa coça, ansiava por apanhar bastante.
Necessitava de algo que lhe tirasse do pesadelo o qual sua vida se transformou de repente.
Havia um homem muito forte sentado, com várias tatuagens, olhando fixo para um copo pequeno que continha uma dose de pinga conforme Feliciano deduziu.
Feliciano se aproximou e falou:
_ Boa tarde, senhor! Eu não te conheço e não desejo conhecer. Meu nome é Feliciano, eu vou beber a sua pinga, depois vou sentar e ficar olhando para a sua cara de babaca!
Feliciano bebeu a pinga num gole só, sentiu uma tontura, puxou uma cadeira e sentou próximo do sujeito lhe encarando com uma enorme dificuldade.
O homem sorriu e falou:
_ Feliciano, hoje eu tive um dia difícil. Resolvi sentar aqui há umas duas horas, pedi uma dose de pinga e aguardei uma resposta do meu anjo da guarda.
_ Como assim? Indagou Feliciano cada vez mais tonto, com o estômago começando a arder, com a voz meio embolada.
_ No momento em que você bebeu a minha pinga, eu compreendi que o meu anjo da guarda me quer vivo.
_ Por quê? Feliciano falou com uma tremenda dificuldade, gaguejando.
_ Meu chapa, eu misturei um vidrinho de veneno nessa pinga! Tchau! Faça uma excelente passagem!
O homem se levantou, pagou a bebida e saiu animado.
Feliciano tombou a cabeça na mesinha, perdendo a visão, sentindo uma grande dor no estômago, porém ainda conseguiu balbuciar:
_ Eu sobreeeii!
Um abraço!
Chegando no trabalho, foi informado de que perdeu o emprego.
_ Feliciano, houve um corte nas despesas. Você sobrou!
Um amigo telefonou e lhe avisou que não pagaria um grande débito o qual vencera há dois dias.
_ Feliciano, estou saindo da cidade. Não adianta me procurar. Você sobrou!
Há duas semanas, ele paquerava a moça da lanchonete. Foi procurá-la confiante, a morena o levou até um cantinho e lhe disse:
_ Feliciano, eu retomei o meu noivado. Peço que você compreenda a situação e não me procure mais. Lamento dizer que você sobrou!
Encontrou sua casa sem nenhum móvel. Ligou para o celular da esposa. Escutou estupefato:
_ Querido, eu viajei com o vizinho saradão e levei os móveis. A gente já tem um caso há muitos meses, resolvemos assumir agora. Tente ser feliz e me deixe em paz. Feliciano, você sobrou!
A gentil companheira desligou imediatamente. Ele voltou a ligar, contudo só deu caixa.
Andando a esmo na rua, caiu uma chuva forte que logo virou tempestade.
Ele buscou abrigo todo encharcado.
Parece ter escutado São Pedro dizendo:
_ Feliciano, você sobrou!
Adentrando uma espécie de restaurante “barra pesada”, Feliciano decidiu irritar o primeiro cara o qual encontrasse lá.
Ele queria levar uma surra, precisava de uma boa coça, ansiava por apanhar bastante.
Necessitava de algo que lhe tirasse do pesadelo o qual sua vida se transformou de repente.
Havia um homem muito forte sentado, com várias tatuagens, olhando fixo para um copo pequeno que continha uma dose de pinga conforme Feliciano deduziu.
Feliciano se aproximou e falou:
_ Boa tarde, senhor! Eu não te conheço e não desejo conhecer. Meu nome é Feliciano, eu vou beber a sua pinga, depois vou sentar e ficar olhando para a sua cara de babaca!
Feliciano bebeu a pinga num gole só, sentiu uma tontura, puxou uma cadeira e sentou próximo do sujeito lhe encarando com uma enorme dificuldade.
O homem sorriu e falou:
_ Feliciano, hoje eu tive um dia difícil. Resolvi sentar aqui há umas duas horas, pedi uma dose de pinga e aguardei uma resposta do meu anjo da guarda.
_ Como assim? Indagou Feliciano cada vez mais tonto, com o estômago começando a arder, com a voz meio embolada.
_ No momento em que você bebeu a minha pinga, eu compreendi que o meu anjo da guarda me quer vivo.
_ Por quê? Feliciano falou com uma tremenda dificuldade, gaguejando.
_ Meu chapa, eu misturei um vidrinho de veneno nessa pinga! Tchau! Faça uma excelente passagem!
O homem se levantou, pagou a bebida e saiu animado.
Feliciano tombou a cabeça na mesinha, perdendo a visão, sentindo uma grande dor no estômago, porém ainda conseguiu balbuciar:
_ Eu sobreeeii!
Um abraço!