A mulher que roubava doces
Rosali, hoje uma senhora de tenra idade e sem muita noção das regras sociais, mora em uma pacata cidade do interior por pura opção e tem por distração o trato de sua mãe a qual seus contatos lhe rendem bons convites de festas.
Quando pequena, Rosali, já apresentava uma gula desmedida e um querer diferente dos demais irmãos.
Conta-se que quando ela tinha seis anos de idade estava admirando sua mãe a fazer um doce de goiaba em um grande tacho de cobre no fogão de lenha.
Davá-lhe água na boca aquele doce ainda no fogo, razão pela qual insistia por um pouquinho da goiabada.
Sua mãe, irritada com seu puxar de saia perto do fogão, pegou da colher fervente em que cozinhava o doce e encheu a mão da insistente Rosali que gritou muito de dor, saindo da cozinha com a mão cheia de doce e repleta de bolhas.
Se pensas que este trauma de infância fez com que Rosali pensasse duas vezes para conter seus desejos, sintam-se enganados.
Todas as festinhas em que ela costumava ir sempre carregava consigo uma bolsinha que sorrateiramente a recheava de doces.
Ela era habilidosa, discreta, faceira e quando menos se esperava, elegantemente, ia embora com o café da manhã pronto e a sobremesa do outro dia finalizados.
Conta-se que em uma destas tuas espertezas ao visitar a casa de um amigo deparou-se com um potinho cheio de bolachinhas coloridas na cozinha.
Aquilo lhe brilhou os olhos e fez com que pegasse alguns e experimentasse com rapidez para depois guardar em seu bolso. Aquela sensação era única para ela.
Quando seu amigo chegou para lhe cumprimentar, o cachorro veio em sua direção latindo e então, ele abriu daquele potinho e tirou as bolachinhas de seu cãozinho lhe dizendo: Totó adora estas bolachinhas que compro no Pet Shop e você como está amiga?
Creio que nem preciso narrar aqui como estava a Rosali naquele momento.
Tempos depois a mãe de Rosali foi convidada para uma festa muito bacana e ela novamente foi fazer o sacrifício em representá-la.
Na festa havia uma mesa de guloseimas que atiçava a alma de Rosali.Tudo estava muito perfeito.
A mesa reservada para Rosali contava com a presença da primeira-dama da cidade e algumas autoridades políticas e manter a discrição e pegar aqueles doces era a sua meta.
Sendo assim, ela riu para uns convidados e pegou a bolsa que estava na mesa e pôs-se à busca pelos doces.
Disfarçadamente ela dançava ao redor da mesa de guloseimas e pouco a pouco colocava na bolsa dois exemplares de cada tipo de doce.
Ela estava eufórica com os doces que havia pegado, porém sua alegria durou pouco.
Eis que ao voltar para sua mesa fora surpreendida com a sua bolsa em cima da sua cadeira, percebendo logo que aquela bolsa cheia de guloseimas não era a sua e sim da primeira - dama.
Rosali ficou desesperada e não sabia qual atitude tomar.
Naquele momento ela sentiu o castigo de São Cosme e Damião lhe atormentar e então, colocou a bolsa enganosa na mesa e saiu à francesa com uma sua bolsa vazia e pensamento controlado em não roubar aquela bolsa da madame.
Rosali, hoje uma senhora de tenra idade e sem muita noção das regras sociais, mora em uma pacata cidade do interior por pura opção e tem por distração o trato de sua mãe a qual seus contatos lhe rendem bons convites de festas.
Quando pequena, Rosali, já apresentava uma gula desmedida e um querer diferente dos demais irmãos.
Conta-se que quando ela tinha seis anos de idade estava admirando sua mãe a fazer um doce de goiaba em um grande tacho de cobre no fogão de lenha.
Davá-lhe água na boca aquele doce ainda no fogo, razão pela qual insistia por um pouquinho da goiabada.
Sua mãe, irritada com seu puxar de saia perto do fogão, pegou da colher fervente em que cozinhava o doce e encheu a mão da insistente Rosali que gritou muito de dor, saindo da cozinha com a mão cheia de doce e repleta de bolhas.
Se pensas que este trauma de infância fez com que Rosali pensasse duas vezes para conter seus desejos, sintam-se enganados.
Todas as festinhas em que ela costumava ir sempre carregava consigo uma bolsinha que sorrateiramente a recheava de doces.
Ela era habilidosa, discreta, faceira e quando menos se esperava, elegantemente, ia embora com o café da manhã pronto e a sobremesa do outro dia finalizados.
Conta-se que em uma destas tuas espertezas ao visitar a casa de um amigo deparou-se com um potinho cheio de bolachinhas coloridas na cozinha.
Aquilo lhe brilhou os olhos e fez com que pegasse alguns e experimentasse com rapidez para depois guardar em seu bolso. Aquela sensação era única para ela.
Quando seu amigo chegou para lhe cumprimentar, o cachorro veio em sua direção latindo e então, ele abriu daquele potinho e tirou as bolachinhas de seu cãozinho lhe dizendo: Totó adora estas bolachinhas que compro no Pet Shop e você como está amiga?
Creio que nem preciso narrar aqui como estava a Rosali naquele momento.
Tempos depois a mãe de Rosali foi convidada para uma festa muito bacana e ela novamente foi fazer o sacrifício em representá-la.
Na festa havia uma mesa de guloseimas que atiçava a alma de Rosali.Tudo estava muito perfeito.
A mesa reservada para Rosali contava com a presença da primeira-dama da cidade e algumas autoridades políticas e manter a discrição e pegar aqueles doces era a sua meta.
Sendo assim, ela riu para uns convidados e pegou a bolsa que estava na mesa e pôs-se à busca pelos doces.
Disfarçadamente ela dançava ao redor da mesa de guloseimas e pouco a pouco colocava na bolsa dois exemplares de cada tipo de doce.
Ela estava eufórica com os doces que havia pegado, porém sua alegria durou pouco.
Eis que ao voltar para sua mesa fora surpreendida com a sua bolsa em cima da sua cadeira, percebendo logo que aquela bolsa cheia de guloseimas não era a sua e sim da primeira - dama.
Rosali ficou desesperada e não sabia qual atitude tomar.
Naquele momento ela sentiu o castigo de São Cosme e Damião lhe atormentar e então, colocou a bolsa enganosa na mesa e saiu à francesa com uma sua bolsa vazia e pensamento controlado em não roubar aquela bolsa da madame.