Jupy Teriano Volta à Terra
Dia desses Jupy Teriano estava me visitando de novo. Quando ele chegou na minha casa, percebeu que ela estava em obras. Um pedreiro estava colocando umas grades nas janelas e portas da casa.
Meu amigo de Júpiter perguntou:
- Que é isso, Dr. Walter Hákeo? Está construindo uma penitenciária?
- Não, Jupy Teriano. Esta é minha casa. É que os bandidos não respeitam mais as portas e as janelas. Temos que colocar grades. E ainda falta a cerca elétrica, o circuito fechado de TV e os sensores de presença. Sem falar nos três cachorros rottweilers que já encomendei ao meu amigo, o veterinário espanhol, Dr. K. Niño, cujo pai, o sr. Alencar Niceiro possui um canil.
- Cerca elétrica? Circuito de TV? Diabeisso?
- É um dispositivo de seis cordas, que nem uma guitarra, que colocamos em cima dos muros, e que tem uma carga elétrica, para o caso do ladrão se atrever a tocar nela. O circuito de TV mostra toda a movimentação da casa e dos seus arredores, numa central cheia de câmeras.
- Poxa, sua casa vai ficar muito bonita! Você não vai sentir-se preso? Só me lembro de ter visto isso nos bancos, que protegem seu dinheiro com mais equipamentos do que o fazem com seus próprios funcionários e clientes.
- Sei que vou sentir-me aprisionado, meu amigo. Mas é o jeito. Hoje quem vive solto é o bandido. O cidadão comum tem que ficar preso dentro de sua própria casa.
- Você não quer passar uns dias de férias no meu planeta? Eu consigo uma licença especial para você passar uns tempos lá. Não é fácil, pois eles têm medo dos terráqueos. Mas eu sei que você é do bem e não irá perturbar a ordem de Júpiter.
- Não, meu amigo, não quero incomodar. Tenho medo de gostar e não querer mais vir para a Terra. E não posso abandonar os meus parentes e os outros conTERRAneos. Não sou egoísta.
- Bem, de qualquer maneira, o convite está de pé.
Dizendo isso, o JUPPINHO (como costumo chamá-lo), apavorado, entrou em seu Flying Saucer, acelerou e sumiu no espaço sideral.
"Casas com essa parafernália toda! Esses terráqueos só podem estar loucos!" - devia estar a pensar o meu amigo, enquanto pilotava seu disco.
Dia desses Jupy Teriano estava me visitando de novo. Quando ele chegou na minha casa, percebeu que ela estava em obras. Um pedreiro estava colocando umas grades nas janelas e portas da casa.
Meu amigo de Júpiter perguntou:
- Que é isso, Dr. Walter Hákeo? Está construindo uma penitenciária?
- Não, Jupy Teriano. Esta é minha casa. É que os bandidos não respeitam mais as portas e as janelas. Temos que colocar grades. E ainda falta a cerca elétrica, o circuito fechado de TV e os sensores de presença. Sem falar nos três cachorros rottweilers que já encomendei ao meu amigo, o veterinário espanhol, Dr. K. Niño, cujo pai, o sr. Alencar Niceiro possui um canil.
- Cerca elétrica? Circuito de TV? Diabeisso?
- É um dispositivo de seis cordas, que nem uma guitarra, que colocamos em cima dos muros, e que tem uma carga elétrica, para o caso do ladrão se atrever a tocar nela. O circuito de TV mostra toda a movimentação da casa e dos seus arredores, numa central cheia de câmeras.
- Poxa, sua casa vai ficar muito bonita! Você não vai sentir-se preso? Só me lembro de ter visto isso nos bancos, que protegem seu dinheiro com mais equipamentos do que o fazem com seus próprios funcionários e clientes.
- Sei que vou sentir-me aprisionado, meu amigo. Mas é o jeito. Hoje quem vive solto é o bandido. O cidadão comum tem que ficar preso dentro de sua própria casa.
- Você não quer passar uns dias de férias no meu planeta? Eu consigo uma licença especial para você passar uns tempos lá. Não é fácil, pois eles têm medo dos terráqueos. Mas eu sei que você é do bem e não irá perturbar a ordem de Júpiter.
- Não, meu amigo, não quero incomodar. Tenho medo de gostar e não querer mais vir para a Terra. E não posso abandonar os meus parentes e os outros conTERRAneos. Não sou egoísta.
- Bem, de qualquer maneira, o convite está de pé.
Dizendo isso, o JUPPINHO (como costumo chamá-lo), apavorado, entrou em seu Flying Saucer, acelerou e sumiu no espaço sideral.
"Casas com essa parafernália toda! Esses terráqueos só podem estar loucos!" - devia estar a pensar o meu amigo, enquanto pilotava seu disco.