A GRANDE CONQUISTA DO HORÁRIO DE VERÃO!

Para o governo inicia-se, assim que começa, para consumidores inconformados, a grande conquista justamente no momento em que acaba(?!)

Aquela hora de sono perdida é recuperada!

Todo o resto é conversa fiada!

Se alguém fatura alguma coisa nunca falou a respeito!

Por que o governo não apresenta as planilhas de economia e principalmente onde (se é que houve algum recurso arrecadado) tais recursos foram aplicados? Em números claros, sem conversa política e sem arrodeios!

Todo o resto é especulação!

Em suma, quando o gênio que bolou essa idéia, pensou simplesmente nos benefícios que supostamente o as empresas de fornecedoras de energia elétrica obterão. Não imaginaram consultar os principais prejudicados por sua brilhante idéia: os consumidores!

Em países onde ainda existe o ranço ditatorial em pleno vigor, o respeito para com o direito dos consumidores e por que não? Clientes! é muito maior!

Particularmente, minha grande felicidade e isso até me causa uma certa euforia, ocorre justamente naquele “moment magic:” “a meia-noite, seu relógio deverá ser atrasado em uma hora!” Só!

Durante todo esse período em que essa medida passou a vigorar, não vi ninguém do povo comentar nada, nem declarar benefícios particulares. Em contrapartida, também não vi e nem ouvi, nenhum engenheiro técnico, vir a público e explicar minuciosamente, quais foram os benefícios conquistados, através de números e não de palavras!

Pelo andar da carruagem, dia virá em que o governo anunciará para conter o avanço do excesso de veículos em via pública, a volta da prática da charrete. O uso de animais de tração cavalos, bois, búfalos, elefantes, etc, simplesmente porque vai chegar-se a conclusão que “assim é bom!”

E toda a população dará o “tom” da campanha. Inerte, indiferente, irracional como sempre, limitar-se-á a cumprir e falar que está ótimo!

Até os símios tem mais vigor que essa gente!

Outro dia, estive no Jd. Zoológico com minha filha e ali observei uma imensa família de chipanzés, recluso numa espécie de grande cubículo de vidro, em cima do que seria uma árvore, porém só com troncos.

Coçavam-se uns aos outros, massageavam-se, abriam suas bocas imensas, divertiam-se, etc., Naquele momento, posso mesmo afirmar, tratar-se de uma grande família vivendo em harmonia. Obviamente, dali a pouco como em toda relação consangüínea surgiria inevitavelmente algum entrevero, mas, tenho certeza, se alguém, se algum intruso tentar “boicotar” sua felicidade, eles imediatamente se rebelariam e lutariam contra... instintivamente!

Em suma, até os macacos quando prejudicados, sabem dizer não!

Exceto, essa população!