Às vezes
Às vezes, me dar vontade de dar uma cagada lá de cima do Cristo redentor.
De cuspir tudo que é remédio.
De dar muitas dedadas nos matadores de golfinhos!
De matar os agressores de mulheres com aquele gás que provoca coceira para eles morrerem arrancando os próprios pedaços.
Às vezes, me dar vontade de mandar tudo que é político tomar no cú!
De sair beijando a face de velhos, crianças, homens, mulheres, amigos e inimigos!
Às vezes, me dar vontade de dar bom dia a tudo que é cachorro de rua.
Às vezes, de roçar nos outros como os gatos fazem, também de se lambuzar na lama fria como fazem os porcos!
Às vezes, me dar vontade de bordar de flores e corações as grades da UFCG e na porta dos professores mais chatos pintar um coração com purpurina!
Às vezes, me dar vontade de sair dirigindo sem destino em uma estrada deserta e ensolarada.
Também penso em entrar no supermercado sair jogando tudo no carrinho com as duas mãos derramando tudo sem pensar.
Às vezes, me dar vontade de ter um estômago gigantesco para comer tudo que eu gosto em grande quantidade e de uma vez só!
De beber todas, de gritar virando a garra de vinho na calcinha, iu hu! De dizer palavrão, rir, mas rir muito e nem se importar.
Da vontade de pintar o bigode de LULA de violeta só para ver como ia ficar.
Cortar de faca aquele topete horroroso do Neymar.
De dar uma tomatada e ensaboar de detergente o Luan Santana e muitos cantores por aí.
Às vezes, me dar vontade de xingar alguns motoristas do 263A ou o 333.
Também de ser garçonete por um dia para servir óleo de peroba para alguns políticos corruptos que conhecemos!
De cuspir no suco dos funcionários públicos do SUS e das universidades que tratam mal a gente só por necessitar do serviço.
Às vezes, me dar vontade de fabricar balas artesanais para vingar todos os estuprados do mundo.
Também de nadar em dinheiro como o Tio Patinhas, e viver todas as venturas dos Caças Fantasmas.
De contar para o povo que a música Hotel Califórnia excita tanto meu cérebro que vai me dando um coisa que vai descendo e que vai terminar nas hemorroidas.
Às vezes, tenho vontade de ficar invisível só para arrancar aquele chapeuzinho das freiras, de cutucar o povo, de amarrar o cadarço do coturno dos soldados e roubar só por diversão todos os docinhos das padarias do bairro da Prata.
Ás vezes pego-me planejando pequenas maldades ha, ha, ha.... e engraçadas para fazer com os meus amigos.
Às vezes, me imagino livre para tudo!
E, vocês? Nunca se deram a imaginar coisas parecidas, e/ou possibilidades?
Então, são mais loucos do que eu!