NARRATIVA DE UM ÉBRIO
BESTEIROL ÀS 3:00 H DA MANHÂ.
Estava em um bar perto de casa, foi quando um amigo apareceu desesperado, mais desesperado que um gato fugindo de água ou tanto quanto eu quando estou com fome correndo atrás de comida. Aliás, minha esposa diz que eu sou uma draga ou uma lixeira, quando não querem mais comer alguma coisa, pisam no meu pé, eu abro a boca e grito: - Ai! Eles enfiam o resto em minha goela, porque sabem que sou contra jogar comida fora. Entende? Bem, mas voltando ao caso do meu amigo, ele entrou no bar desesperado, mais desesperado que um gato e menos do que eu quando quero comida. Não importa. Pediu uma birita. É, uma birita, que nem o gato gosta, muito menos eu. Por sinal, eu gosto muito de uma cervejinha. Uma cervejinha no calor, hein! É muit... desculpa, eu estava aqui pensando com as minhas catracas. Bem, voltando ao caso, foi quando ele entrou no bar desesperado, mais desesperado que um rato ou menos do eu atrás de bebida, e pediu uma birita que o gato gosta. E eu também. Eu não gosto é de cerveja, mas não importa. Então, ele cuspiu no chão, aí eu disse: - Que coisa feia, hein! É, mais eu quando garoto também tinha esse vício de cuspir no chão. Quando entrei para o antigo segundo gral, os caras pegando os calouros para pagar “trote”, até então não tinham mexido comigo, foi quando de repente eu cuspi no chão. Sabe aquele lance do pênalti em que o jogador fica de frente com o goleiro: tem muito espaço para os dois lados, muito espaço para cima; muito espaço dentro do gol, “entre uma baliza e outra, são sete metros e meio”; aí o jogador acerta o travessão? Pois é, tanto espaço para os lados eu cuspi e acertei o pé de um aluno que cursava uma série bem mais adiantada. Tive de limpar e engraxar os sapatos de uns duzentos alunos. Bem, vamos ao que interessa, o caso do meu amigo que entrou no bar desesperado com medo do cachorro, que tomou uma birita e eu também, por sinal, em quanto escrevo, “já foi uma caixa de cerveja e uma garrafão de vinho”, mas não importa. Voltando: o cara chutou o gato, errou o gol, cuspiu no chão e eu tive de limpar. Bem, essa caso vai ter que ficar pra depois, está me dando um sono...
BESTEIROL ÀS 3:00 H DA MANHÂ.
Estava em um bar perto de casa, foi quando um amigo apareceu desesperado, mais desesperado que um gato fugindo de água ou tanto quanto eu quando estou com fome correndo atrás de comida. Aliás, minha esposa diz que eu sou uma draga ou uma lixeira, quando não querem mais comer alguma coisa, pisam no meu pé, eu abro a boca e grito: - Ai! Eles enfiam o resto em minha goela, porque sabem que sou contra jogar comida fora. Entende? Bem, mas voltando ao caso do meu amigo, ele entrou no bar desesperado, mais desesperado que um gato e menos do que eu quando quero comida. Não importa. Pediu uma birita. É, uma birita, que nem o gato gosta, muito menos eu. Por sinal, eu gosto muito de uma cervejinha. Uma cervejinha no calor, hein! É muit... desculpa, eu estava aqui pensando com as minhas catracas. Bem, voltando ao caso, foi quando ele entrou no bar desesperado, mais desesperado que um rato ou menos do eu atrás de bebida, e pediu uma birita que o gato gosta. E eu também. Eu não gosto é de cerveja, mas não importa. Então, ele cuspiu no chão, aí eu disse: - Que coisa feia, hein! É, mais eu quando garoto também tinha esse vício de cuspir no chão. Quando entrei para o antigo segundo gral, os caras pegando os calouros para pagar “trote”, até então não tinham mexido comigo, foi quando de repente eu cuspi no chão. Sabe aquele lance do pênalti em que o jogador fica de frente com o goleiro: tem muito espaço para os dois lados, muito espaço para cima; muito espaço dentro do gol, “entre uma baliza e outra, são sete metros e meio”; aí o jogador acerta o travessão? Pois é, tanto espaço para os lados eu cuspi e acertei o pé de um aluno que cursava uma série bem mais adiantada. Tive de limpar e engraxar os sapatos de uns duzentos alunos. Bem, vamos ao que interessa, o caso do meu amigo que entrou no bar desesperado com medo do cachorro, que tomou uma birita e eu também, por sinal, em quanto escrevo, “já foi uma caixa de cerveja e uma garrafão de vinho”, mas não importa. Voltando: o cara chutou o gato, errou o gol, cuspiu no chão e eu tive de limpar. Bem, essa caso vai ter que ficar pra depois, está me dando um sono...