"NINHO DE COBRA".
  ARMANDO LEMES.
 
Descobri um ninho de cobra,
na casa de minha sogra,
bem no meio do jardim.
Tem cobra de toda maneira,
cada uma mais traiçoeira,
querendo dar o bote em mim.
 
Eu já tomei precauções,
vacinei contra agressões,
das víboras cobras criadas.
São cobras venenosas,
cabeças chatas perigosas,
prontas para dar a picada.
 
Ela são cobras peçonhentas,
Já ninguém mais aguenta,
a ira das venenosas.
Uma é cobra jararaca,
de repente ela ataca,
é uma cobra perigosa.
 
A outra é uma cascavel,
seu veneno é como fel,
amargo e venenoso.
Quando ela dá a mordida,
no local fica a ferida,
é um veneno perigoso.
 
Essas cobras são violentas,
tipos de cobras peçonhentas,
todas com língua cumprida.
Elas são cobras enrustidas,
que entraram na minha vida,
sempre me dando mordidas.
 
Resolvi tomar providência,
pois se a cobra está na carência,
alguma coisa tem que ser feito.
Elas vivem dando picadas,
deixam as vitimas envenenadas,
mas tudo é por despeito.
 
A jararaca me agrediu,
quando o veneno saiu,
foi um bafo total.
Juro que fiquei com medo.
o veneno cheirava azedo,
parecia veneno de cobra coral.
 
A cascavel a tempo não vejo,
é uma cobra com mais traquejo,
uma cobra inteligente.
Como é uma cobra medrosa,
ela fica só de prosa,
fofocando a respeito da gente.
 
Depois de muita confusão,
tomei uma decisão,
aqui cobra não entra.
Reforcei a segurança,
a cobra quando me vê avança,
é uma cobra peçonhenta.
 
Autor-Armando Lemes-27 de agosto de 2012.