Amador de cuspe
O caipira ia sentado num ônibus em frente a um rapaz todo
engomadinho.
De repente o engomadinho, dá uma tossida, enche a boca de saliva,
dá uma cuspida que passa rente ao rosto do caipira e sai pela janela.
O caipira olha feio, se ajeita no banco, mas permanece em silêncio.
Dois minutos depois, outra cusparada passa zunindo pela sua orelha.
Ao ser encarado novamente o engomadinho se defende:
Muito prazer! Eu sou Honorino Rodrigues, cuspidor profissional.
O caipira fica quieto, enche a boca e vapt!, uma cuspida bem na
cara do engomadinho.
Muito prazer! Eu sou Zé da Silva, cuspidor amador!