Todos são surpreendidos pela chegada de um novo morador, Salim. Lá estava ele descendo do Moreirão. Trazia pouca bagagem. Foi recepcionado por Dalai e Terena. Comenta com o segundo à boca pequena:
- Ouvi dizer que está um caos esta casa. Acho que vim atrás disso... aliás, nem sei bem o que quero..., enfim.
-Bem vindo, diz calmamente Dalai.
Rodo, Fumacê e Sabiá chegam sugerindo um passeio ao ar livre, para distraírem a cabeça do confinamento. A ideia é irem até o rio das mortes, fazer o tradicional Pic-Nic. Daslú só de ouvir ao longe, corre pegar o enorme chapéu estilo madame e estilo sombreiro ao mesmo tempo. Quatro queijos diz que não pode ficar muito tempo, Múmia concorda, ambos mais tarde tem que tomar os remédios. Urso convida a ir em seu carro, Lindinha, Patatá e seu Barriga (esse último na frente, claro). Os demais concordam e se aprontam para voltar ao busão. Nem precisa dizer o traje de Sungão...
Ah.... recordamos agora Daslú lá na piscina de Pontes... aquele festival de óleo na água, era como mergulhar no mar com um navio em vazamento, uma maravilha. Já estavam todos prontos, apenas Docinho e Comigo ninguém Pode gritavam:
-Waiting! ... esperem por nós!... Pra que tanta pressa??
E seguiram. Patati diz que nunca viu tanto pão com mortadela. Rosinha e Hortaliça fizeram uma feição de indiferença.
No busão todos cantavam alegremente, entre solavancos, mas tudo bem. No caminho, várias ideias foram surgindo para a passagem do tempo no confinamento. Conseguir uma esteira e uma ergométrica, por exemplo, para uma mini-academia. Imaginem Lampião na esteira... chega a ser lastimavelmente patético, rss.
Polenta adormecida diz estar com fome, pois não tomou o café da manhã. Ao chegarem no local, ela já pede um dos sanduíches.
Hortaliça dispara:
- Sabe-se lá do que foi feita essa mortadela?
- Uai, agora que voltou o mensalão, pague por um prato melhor, já aproveita e me inclui nessa - retruca em tom de brincadeira. As duas riem.
-Deixa de frescura homem, cai logo nessa água. – diz lampião à Patatá.
- Pouca gordura corporal, tá frio a beça. – responde.
Comigo ninguém Pode comenta com Sabiá e Dom que prefere apenas o banho de sol. Pede um cigarro à Fumacê. Robô veste uma sunga rosa propositalmente, o pessoal não se aguenta em risos.
-Não vá beber e encontrar alguém de bigode no escuro de novo não tá? – retruca Barriga à Robô.
Até Dalai Lama, que já ia organizando a fila para pegar o lanche, acha graça do acima exposto. Salim diz que aceita só se for de graça.
Cai o dia e eles resolvem regressar... Infelizmente Bolinha avisa que precisará voltar no dia seguinte, cedo, questões pessoais. Vamos aguardar quem vai substituí-la na casa. Docinho passa um SMS desejando boa noite a todos. Lampião já conversa com alguns colegas em tom psicanalítico, em função do confinamento, alguns já estão precisando de atendimento, os humores vão se alterando, enfim...