Bilhete à Martha Suplyci
Sai desse carro, Martha! A violência com que ele vai colidir não deixará pedra sobre pedra. O Rei está nu, e não há motivos para saudá-lo. Não chega a ser uma pena, mas uma galinha inteira! Tantas noites em claro perdidas, minha amiga, lamentavelmente perdidas, colando cartazes contra a Lei de Segurança Nacional que pretendia condenar o Lula; vendendo bônus para os grevistas do ABC só para que eles deixassem a ditadura de quatro! Foi-se, amiga. A foice agora é outra. Essa é de sangrar a alma, mas viveremos!
O Fernandinho não ganha nem um par ou impar. Ele é tão ruim que, se fosse dois, dos dois ele ainda seria o pior! O acordo com o Maluf é só a bisonha constatação de que os fins justificam os meios. Não lhe cabe esse palanque, prezada amiga.
Quanto a mim, guardei a minha estrela, pois, aqui no Rio, o acordo não saiu diferente como nunca saiu na verdade.
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Crônica perfeita de meu amigo poeta e escritor ALDO GUERRA do Rio de Janeiro. - Abraços amigos!!!
Conheçam sua escrivaninha:
http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=3499
O Fernandinho não ganha nem um par ou impar. Ele é tão ruim que, se fosse dois, dos dois ele ainda seria o pior! O acordo com o Maluf é só a bisonha constatação de que os fins justificam os meios. Não lhe cabe esse palanque, prezada amiga.
Quanto a mim, guardei a minha estrela, pois, aqui no Rio, o acordo não saiu diferente como nunca saiu na verdade.
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