Saga CONFINADOS,,,,, episódio terceiro, parte I
CONFINADOS EPISÓDIO TERCEIRO
Parte 1 / 2
Bolinha e Daslú vão ao mercadinho da esquina (sim porque supermercado passou longe de NN). Ficaram designadas por Dalai à cozinha. Pensam em fazer arroz com pequi e um bom peixe assado para o almoço. Afrodite indica os melhores produtos antes que elas saiam, conhece melhor o local. Robozinho está deslocado, mesmo acostumado a qualquer tarefa, ficou com os cuidados do jardim. O próprio Dalai apenas encaminhava os e-mails determinando as atividades e prioridades da casa, mesmo com a dificuldade de net aparente, e sempre com ajuda de Docinho. Rosinha e Comigo ninguém pode tentavam imaginar as noticias de fora de casa, já era o terceiro dia confinados, mas isso era tarefa para um dos sócios-proprietários da pousada, seu Euclides. A internet era ruim por conta de D. Lózinha, outra sócia, corroborado pelo último deles, o próprio Bruce, que ao menor sinal de chuva, corria e acabava com a festa. Pareciam que eram todos de açúcar. Lindinha havia ido com um tal permanente no cabelo que mais parecia um espanador com patas e mais colorido que o arco-íris, mais natural que suco de saquinho (pozinho, sei lá). Era uma enjoeira com aquele clima.
Nasa conta a Seu Barriga que certa vez desenvolveu um artefato para cortes de grama sem necessitar de energia nem combustível líquido, apenas pelo “atrito eólico inercial congruente carpado lá lá lá...” Barriga sorria de lado de boca, Patiti acompanhava tudo fazendo o mesmo, já ajudando a trazer o cabo do cortador. Sabiá já organizava sua partidinha do Ibis futebol Clube (também com tantos bolas murchas rs..), mas pensa em fazer homens contra mulheres, contarei melhor o fato em oportunidade futura. O regresso das meninas lá do mercadinho contou com os seguintes fatos:
- Menina olha como ficou meu salto... cheio de lama. E essa escuridão? Lá no sul não tem disso não. – dispara Daslú, com seu nº 12 magnífico.
- Eu já calço rasteirinha mesmo e não largo minha sombrinha...o difícil é segurá-la com esse sorvete na outra mão...
- Já havia dito para não irem por este caminho. Certa vez a dona encrenca perdedora de joias estabacou-se ali – relembra Euclides. Deram de ombros e entraram para se limpar, Daslú precisava estrear logo outro par. Prada dessa vez.
- Certa vez Prof. Brutus esteve aqui. Foi confundido com ladrão de caminhões... também com aquela barba... segue sua estória o ancião. Rodo chega e pede para mudar de assunto.
- Deixa tirar uma foto da comida que as meninas compraram... postar mais tarde.
Visto a lentidão de Robô, a múmia e sungão decidem ir cortando aos poucos o que tinha que ser cortado. Quatro queijos dispara:
- Sempre ficando com o mais fácil né?
- O senhor tem o que fazer para ficar argumentando?
- Olha a minha idade...Hortaliça, vá ajudar a múmia.
-Não é coisa de mulher (dizia esvoaçando o cabelo cor de burro quando foge). Vou é ajudar Bolinha a separar a salada.
Patatá parecia em outro mundo, já estava acostumado a Bolívia, pois apenas ria de cada situação e não mexia uma palha. Também para quem já passou por outro nome em outro município... já se vê que é bagre.
Afrodite resolve colocar uma echarpe no pescoço. Azul bebê.
Terena dá a cartada final:
- Eu apenas servirei os pratos e a mesa. É o que sei fazer.
Urso e Dom seguem para arrumar os quartos e reclama de muitos sapatos espalhados por toda a casa, devem ser de Polenta ou Lindinha, pensam... Ahhh Polenta, bom só apareceu agora pois não acordou ainda... Agora quanto aos sapatos... imaginem se Lini Centopéia estivesse aqui...