Fantasia de bombeira

Sair de bombeira é um tanto oborrecente e logo de cara ouvi algumas gracinhas do tipo: "apaga meu fogo" - eu já havia imaginado que escutaria coisa desse tipo. Lá dentro do baile lotado, ao caminharmos em direção à parte de frente do local, dois rapazolas acharam de tirar sarro e deu uma forçada de barra em cima da minha filha e eu colei a cara neles e falei: "Susana, minha filha, algum problema?". daí ele soltou também a mesma gracinha ouvida anteriormente de outro e peguntando: "você não é bombeira?", mas dessa vez a resposta já estava na cabeça e respondi: "a minha bomba é outra, estou cheia de segurança aí atrás de mim" e, então ele seguiu meio a contragosto falando algo que não recordo; mas num segundo momento enquanto descansava os pés na parte da frente e de dentro e de pé, tendo tirado as "botinas" e de meias, coloquei meus butis numa mesa ao lado, afinal elas estavam limpinhas, mas as deitei de lado, aproximou-se uma segurança olhando-as como sugerindo que as tirasse da mesa! Aff... o chão está sujo! brincadeira, foi apenas excesso de zelo, elas realmente devem ficar no chão, depois minha filha me chamou à atenção e tirei as da mesa! verdadeiramente eu estava indignada por ter que sair de casa às 23 horas e nem encontrar um lugar pra sentar! aff, eu não sou de ferro! Sinceramente que não gostei! poucas coisas me provocou risos de satisfação: um "Máscara" excelentemente pintado, que muitos paravam pra fotografar a face dele e aqueles "lazer", acho que é assim que se chama, cruvavam as luzes em alguém pra indicar que estava fora das "regras", como por exemplo: um fumante, até eu que sentei num momento apenas 1 perna e uma banda sobre a mesinha onde punha as bolsas e etc pra dar uma aliviada no cansaço! aff! me senti verdadeiramente num programa de índios!

Simone Tavares Conde da Fonseca
Enviado por Simone Tavares Conde da Fonseca em 07/06/2012
Reeditado em 07/06/2012
Código do texto: T3710527
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