VAMOS LA-NÚS, POREM VESTIDOS. (cronica para cariocas)
12 de Abril de 2012
VAMOS LA-NÚS, POREM VESTIDOS.
Hoje, esta noite, foi memorável, diria até comemorável por Botafoguenses, Tricolores e Vascaínos, mas muito mais memorável pelo que se deu em campo de jogo e fora dele.
Tivemos a oportunidade de ver la-nús jogo do entre Flamengo x Lanús da Argentina, a vitória ser nossa, Brasil 3x0 Argentina e vitória Brasileira sobre a Argentina é sempre bom, não é Tricoflores, digo Tricolores?
Mas o que mais chamou a atenção foi ver como o Mengão jogou bem, jogo bonito, aberto, goleada por 3x0, Wellinton marcando gol sem ser contra, Deivid marcando um gol inacreditavelmente, Vagner Love mais uma vez marcando (presença na área) em jogo decisivo (ele sempre faz muitos gols mas nos jogos decisivos se omite), Joel Santana não trocando atacantes por volantes, Willians não levando cartão (também puderá, foi substituído antes da 15ª falta) e Ronaldinho Gau$ho jogando bem e valorizando a merrequinha de cada mês.
Juiz apita, acaba o Jogo, os jogadores saem tristes pois fizeram a sua parte, masssss, o time do 'Ahh muleq', digo EMELEC, vencia no Paraguai e ficava com a vaga, dando a volta Olímpica no Olímpia em pleno Paraguai, lugar onde as coisas costumam ser falsificadas, de uísque a cigarro, de CD do Belô a Zagueiro do Divino (falsificar CD do Belô é praticar 02 crimes num só não é), ai quando derrepente, não mais que derrepente, GOLLLLLLLLLLLLLLLLLL do FLAMENGOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO....
Sim, o jogo acabara, mas os Flamenguistas comemoravam seu gol marcado por ZEBRAJOS, irmã da mula sem cabeça, em espanhol paraguaio escrito Zeballos, no Defensores del Chaco, aos 45+01=46 minutos do segundo tempo, classificação garantida, ou seu dinheiro de volta, era o Mengão novamente nas cabeças.
Doce ironia, triste enredo para torcida 'Arco Iris' que mais uma vez veria a inacreditável força dos orixás rubro-negros conspirando a favor do time que não teve competência de chegar à última rodada com classificação melhor que 04º lugar num grupo de 04 times e estava ali, naquele momento mágico, classificado para a nova fase da Copa Libertadores das Américas.
Comemoração em campo e nas arquibancadas, jogadores saudados como heróis gladiadores vencendo os leões dos Andes, os bacalhaus 'di' Portugal, a cachorrada de e os bambis de três cores, quando o inusitado aconteceu.
Cruzamento na área, bola alta, não tinha Pelé, não tinha Vavá, não tinha Amarildo, não tinha nem Loco Abreu, não tinha Dada Maravilha que parava no ar, não havia sequer um Marco Van Basten, para cabecear na área aquela bola vadia, indo em direção ao gol de 'Felipe' Centuríon, que mais uma vez 'saiu' mal do gol, mas tinha QUINHONES, sim, talvez filho do velho zagueiro equatoriano de cabelos esvoaçantes, subindo mais que a zaga do Flamengo paraguaio (o que daria no mesmo), eeeee pimba na gorduchinha, bola no saco, tem peixe na rede, Goalllllllllllll... do omelete, digo EMELEC, balançando as linhas do Equador, era o fim, anunciado desde o começo.
Agora torcida e jogadores tristes, alguns até chorando, cabisbaixos, mas com o sentimento do dever cumprido, era o fim do império red-black, no dia que as conspirações favoráveis teimavam em dizer que sim, mas a verdade calou-as com seu sonoro NÃO.