CONCURSADO versus EFETIVADO
CONCURSADO versus EFETIVADO
Um pai vai ao senado na republiqueta do Brasil pedir emprego para o filho que tinha completado o supletivo do ensino fundamental.
O senador visitado tem o emprego:
- Eu tenho uma vaga de assessor do C. CACHOEIRA, só que o salário não é muito bom...
- Quanto doutor?
- Pouca mais de 12 mil reais.
O pai se assusta e recusa:
- Doze mil! É muito dinheiro para o garoto! Ele não vai saber o que fazer com tudo isso! Não tem uma vaguinha mais modesta?
- Tenho na Assembléia da Câmara. Meio período, mas o salário é só sete mil reais.
O pai novamente recusa com os seguintes argumentos:
- Ainda é muito doutor! Este dinheiro vai estragar o menino!
O senador oferece outro:
- Que tal o de consultor de porra nenhuma; com salário de quatro mil reais?
- Ainda é muito! O doutor não teria um empreguinho de no máximo mil e quinhentos reais?
- Ter até que tenho, mas aí é por concurso. Tem que ter curso superior, pós-graduação ou mestrado, domínio absoluto da língua portuguesa, bons conhecimentos em informática e leis trabalhistas, falar fluentemente inglês, alemão, francês e espanhol. E o que é pior: comparecer ao trabalho todos os dias, por oito horas.