MULHER MACHO, SIM SENHOR!

E daí?

Vamos todos flexionar as diferenças?

Eu sinceramente não entendo porque tanta polêmica atual com a atual flexibilidade tão flexível da sexualidade alheia!

Até a Presidenta recentemente sancionou uma lei nova para nos obrigar a flexionar o genero do formando nos diplomas das universidades...

Que precocidade. Cedo demais, eu acho!

Do jeito que hoje em dia o mundo é flexível...

Tá dando o que falar...a tal ideia. Sei lá o porquê.

Se flexão é movimento e movimento é vida...minha gente inflexível.

Mas, licencinha cara Presidenta, eu sugiro que o Mec também flexione a educação para todos os generos, sem distinção! Tá difícil, hein?

A coisa está feia em todos os generos, quando a questão é educação, faculdade então...

Afora o resto, mas deixemos para lá, que a onda agora é flexionar não só o esqueleto, mas o tudo mais que tem nele!

Agora seremos todos iguais, claro, na lei, na educação, e na flexão também.

Saibam, com educação se minimiza qualquer polêmica e daí nem precisaria de tanta lei. Com educação se garante toda igualdade nas diferenças bem flexíveis.

Mas que coisa monótona, hein?

Hoje em dia não se fala em outra coisa, gente do céu!

O assunto não esgotou, não? Não chega a novela que já nos flexionou a flexibilização da nossa inflexível aceitação das diferenças já tão flexionadas?

Para mim já está fechado! Flexionei!

Cada um que flexione como quiser e o que quiser...contanto que eu possa optar por flexionar no modo antigo.

Posso ou não posso?

Precisa de lei para se flexionar no que se é...ou se tem que pedir licença às mais modernas leis flexionantes para se optar pela mesma flexão de sempre?

Gosto tanto duma flexão original...

Desde o meu tempo de criança, lá quando eu aprendi a cantar aquela musiquinha da bela Paraíba, a que nos elucidava das possíveis flexões, e pasmem, já naquele meu tempo bem remoto, hein?, eu aprendi a respeitar a parte máscula que, cá entre nós, existe em toda mulher, é ou não é?- assim como todo homem também tem lá a sua porção feminina. Somos todos um belo todo , " Ing e yang" para flexionarmos a vontade.

E daí? Precisaria de lei para isso? Pagamos nossos representantes para ficarem flexionando na Constituição?

Todavia, ah, que maravilha um homem com a sua porção feminina flexionada mais aflorada...alegres flores!-sempre nos aconchegam mais...nas inflexíveis flexões do difícil dia a dia.

Já que todos somos uma mescla nem sempre bem definida de gêneros tão flexíveis, por que não optar vez ou outra, seja para um ou outro lado da flexibilidade no decorrer da vida e da profissão?

Para alguns mais movimentados não seria muito monótono flexionar igual o tempo todo?

E agora essa lei já nos obrigando tão cedo a escolher (para sempre mesmo?) para que lado vamos flexionar até nos diplomas das universidades...

Eu acho essa lei um hermético preconceito inflexível contra a futura mudança da flexibilização sexual alheia, ora essa!

Afinal, quem não muda de opinião, de time, de legenda, de roupa, de moda, de bolsa, de sapatos,ara, e qual o problema de se mudar o genero da flexão original?

Vejam na política por exemplo, o que tem de político que flexiona da direita para a esquerda, vice- versa e depois para todos os lados num piscar de olhos das leis!

E para essa flexão a lei tá nem aí!

Só um aviso: eu, quando resolvo flexionar minha porção Paraíbana, saiam de baixo! A musiquinha desanda a flexionar.

Fica difícil eu retornar àquela minha mais que monótona flexão original!

Flexiona o que interessa Brasil! O verbo é outro.

Já que por aqui nem o bom senso tem tanta pressa para flexionar.

Aliás, o que a turma não faz para flexionar as urnas...