Stand up. Captou? Captou?
Olha Zuck, aqui entre nós, eu diagramaria essa nova festividade gráfica bem diferente se pudesse. Falo isso de todo o coração. Isso aqui ficaria uma maravilha. Todos nós vemos o seguinte: esse ambiente é um bom palco para se brincar. Brinca a avó, brinca o avô. Brinca mãe, brinca pai, brinca irmão, brinca irmã. Brinca o totó, o papagaio e até o hamster.. A internet está em todas as partes. Mudando tudo de lugar. Aqui eu aproveitaria somente a possibilidade de cada vivente ter atualmente a própria platéia, t uma platéia desconhecida, misteriosa. Isso é um negócio de louco. Basta clicar. Mesmo reconhecendo que as pessoas apenas "vi-si-tam “ as páginas da web. Elas dizem que fazem uma visitinha. Ontem uma amiga chegou na hora da minha cerveja e do meu croquete dizendo que “estava amiga do Príncipe Charles”. Em seguida com modéstia sublinhou calmamente que era só pelo “Face".
No fundo sabemos que as pessoas estão fingindo. Elas fingem que não assistem ao próximo sendo elas mesmas personagens, portanto protagonistas do grande acontecimento que se resumem em passarelas de fotografias e tópicos. Eu mesmo criei para mim o meu “show de tópicos”. É irresistível. Olhar na maior parte das vezes é passear o tempo todo para lado nenhum.
Todo mundo devia ter uma página limpa na internet. Não que estas atuais estão sujas. Não é nada disso. Digo páginas em branco feito aquelas velhas lembranças do caderno de desenho. O sujeito desenha então um pato com alta tecnologia. O mundo inteira pode compartilhar o pato. Fantástico. Numa lagoa rabiscada. Dois traços côncavos e rápidos. Ele põe uma seta e escreve: pato. Ou tem ainda aquela genial fotografia do elefante escafedido do circo e encontrado tomando sorvete no cyber.
O mundo assim seria bem diferente do que a ideia atual de caderno pautado de Harvard. Mudaria esse negócio sendo que tudo o que já tem, seguirá tendo mais para o lado, separado por uma linha. Pronto. Ah e o " curtir " negociado diretamente na fonte. Espécie de metáfora de tesouro direito. Portanto o que se deduz é somente o que falta, na sensação de milionário que fica na gente enquanto usamos o micro.
Ora, para construir como quisesse a própria experimentação tecnológica na rede mundial de computadores tornou-se útil ao cidadão brasileiro a página com um " brincar" . Para brincar, pois o "curtir" já nos dá aquele ar de vá em frente. Brique com todas as coisas de apertar. Esse Rio de Janeiro solar em todas as imagens para os instantes amenos da vida. Notaram que as pessoas estão longe de esperar "compreender" alguma coisa ou coisa nenhuma. O verbo compreender fora colocado na terra de lado dentro do micro. Hoje todo mundo pensa que “captou”. O importante é que captamos a mensagem visual antes da ideal verdade que é fruto da compreensão e do ato de compreender. As pessoas dizem que entenderam, mas estão mergulhadas na simplicidade da captação. Até hoje eu sigo morando na orla do Atlântico Sul tentando a mesma coisa, captar o dia de amanhã. O dia de amanhã bem em frente. O amanhã doce, fino, tecnológico e de ocasião.