Bum!



Ninguém irá acreditar!
Eram duas e meia...
Acordei assustado: estrondo na imensidão.
Poderia ser tiros, guerra ou mais um louco soltando balão.

Meio entre o sono e a realidade...
Televisão desligada, bexiga vazia...
Mesmo assim eu via aqueles clarões.
Dei conta: fogos fazendo vibrar os orelhões.

Quatro e meia da manhã...
Enroscado num edredom para fazer a paz voltar.
Sonho bom, daqueles que vão dando a sensação
De que não vale na vida nada se acabar.

Repentinamente outro bum!
Neurônios. Titica. Porcaria. Porcaria louca!
Foguetada por toda parte...
Meus olhos se abriam dizendo que era arte!

Seria um namorado que uma moça seduziu?!
Seria o desmancha – coisa de torcida -  no Beira Rio?
Seria o sexo inusitado de toda quarta feira...?
Seria um infeliz que não conseguiu dinheiro pra feira?
Titica! Estou aqui acordado pensando besteira...


De Magela e Carmem Tereza Elias

(Acho que matamos a poesia por rir.)

Imagem obtida no google - charuto
DE MAGELA POESIAS AO ACASO e Carmem Teresa Elias
Enviado por DE MAGELA POESIAS AO ACASO em 22/03/2012
Reeditado em 22/03/2012
Código do texto: T3569814
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