CACOFONIA ÍMPAR
Em uma viagem que minha esposa fez a São Paulo, acompanhada de seus pais, onde foi visitar uma tia, aconteceu algo insólito. Em sua casa, em Porto Alegre, existe um relógio cuco e este tem seus pêndulos que devem ser acionados de tempo em tempo para que não toquem no chão, evitando assim que o relógio se desregule. Quando se ausentavam os mesmos tinham que ser retirados. Ao chegar no apartamento de sua tia visitada, sua mãe pergunta a seu pai:
- Tu tirou os “pêndulos do cuco”?
Esta frase foi ouvida diferente por seu pai de noventa anos e este não teve dúvidas, repreendeu sua esposa.
- Isto é coisa que se pergunte na frente dos outros?
O silêncio imperou até saberem o motivo da repreensão.
- Pai, ela perguntou: Tu tirou os “pêndulos do cuco”?
Logo após, entendido o deslize de cacofonia, não restava outra coisa a não ser rir. Foi um bom começo para uma visita.
A lição que tiro deste fato é que muitas coisas que ouvimos no dia-a-dia não refletem a realidade.
Em uma viagem que minha esposa fez a São Paulo, acompanhada de seus pais, onde foi visitar uma tia, aconteceu algo insólito. Em sua casa, em Porto Alegre, existe um relógio cuco e este tem seus pêndulos que devem ser acionados de tempo em tempo para que não toquem no chão, evitando assim que o relógio se desregule. Quando se ausentavam os mesmos tinham que ser retirados. Ao chegar no apartamento de sua tia visitada, sua mãe pergunta a seu pai:
- Tu tirou os “pêndulos do cuco”?
Esta frase foi ouvida diferente por seu pai de noventa anos e este não teve dúvidas, repreendeu sua esposa.
- Isto é coisa que se pergunte na frente dos outros?
O silêncio imperou até saberem o motivo da repreensão.
- Pai, ela perguntou: Tu tirou os “pêndulos do cuco”?
Logo após, entendido o deslize de cacofonia, não restava outra coisa a não ser rir. Foi um bom começo para uma visita.
A lição que tiro deste fato é que muitas coisas que ouvimos no dia-a-dia não refletem a realidade.