Conversa de bar (sem os 10% do garçom)
Estávamos após muitas cervejas e - como acontece a partir de certa quantidade de álcool na corrente sanguínea - algumas assertivas foram inevitáveis.
Ariana falava das dificuldades financeiras, principalmente neste momento (desempregada), mas contornaria a situação tornando-se 'empresária'; eu cri-crimente lembrei-lhe que, sendo farmacêutica com diploma e tudo, ela seria 'profissional liberal'; Gemille alegou que uma coisa nada tinha a ver com a outra, isto é, não se excluiam; Ariana retomou a palavra dizendo que precisava mesmo era rezar; eu sugeri que ela montasse uma igreja evangélica - seria matar dois coelhos com uma caixa d'água só!
Aí o Luã, quietinho até então e com muito mais tempo no bar que o resto de nós, tascou: "Só não entregue o dízimo, senão você continuará sem dinheiro, viu?"