NOVES FORA, EIS A ÚLTIMA CONTA POLÍTICA:

A imprensa hoje assim nos informa:

" Aumenta a aceitação da administração da cidade de São Paulo feita pelo prefeito Kassab, que no começo de Janeiro era de mais ou menos VINTE POR CENTO de bons e ótimos .

Demorei para me refazer do susto e entender. Quase morri!

Agora o tal índice de aceitação aumentou para vinte e dois por cento.

Ah bom...agora sim ele decola sobre o Apocalipse!

Fazendo as contas aritméticas percentuais só dos principais " noves fora":

Alagamentos fora, buracos fora, IPTU fora, implosões fora, transporte e trânsito fora, ozônio dos pulmões fora, manipulação fora, saúde fora, LIXO FORA, vejamos: Como os "mais ou menos" não é opinião então nem se conta, cem por cento menos vinte, ou menos os vinte e dois por cento atuais, é igual a oitenta por cento ou pouco menos de REPROVAÇÃO, QUE EM ÚLTIMA ANÁLISE SERIAM OS RUINS E PÉSSIMOS.

O prefeito reprovou em oitenta por cento! Mais que a prova do ENEM!

Os vinte por cento que o aprovam ACHO que é porque: Têm iates salva-vidas, praticam esportes radicais nos buracos da cidade, não devem pagar IPTU, não precisam ser implodidos cidade afora, têm aviões para transporte privado diário, respiram com máscara de O2 e não fazem a inspecção veicular, são os próprios manipuladores das "boas novas" do mundo, não usam o SUS "municipal", e...nem vou falar sobre o lixo, porque estou em luto, não me conformo, eu não vivo sem aquelas sacolinhas plásticas dos supermercados para acondicioná-lo. Agora é que eu quero ver...lixo ecológicamente... leve livre e solto.

Já que a causa é pela nobre preservação do planeta, acho melhor começar o trabalho por aqui mesmo... renovando a gestão da cidade, essa para nunca mais.

Eu sonho com esse dia de faxina.

Ô gente essa que curte um eufemismo jornalístico e polítco...tudo guela abaixo...dos tantos "foras eleitorais" do povo, nos quais eu também me incluo.

Nota para não rir: Apesar da "inspecção veicular", o ar sampista de 2011 terminou com a concentração de ozonio 94 vezes maior que o índice máximo tolerável, quando comparado ao ar de 2010.

Alguma conta não bate, só as dos bolsos.