"SUPERSTIÇÃO OU AZAR?"
Eu saio atrasado, é dia treze... É sexta-feira.
Eu não sou supersticioso, mas neste dia foi demais:
Já na rua, por causa de uma escada, um obstáculo a mais.
Eu fui pra pista, sem atenção, e tomei um banho de sujeira...
Mais uma hora pra me trocar, e retornar.
A condução superlotada só parava para descer.
Sinais fechados, engarrafamentos... Tudo pra enlouquecer,
Afinal chego ao destino, com um gato preto à porta a atrapalhar.
Mas, tudo bem. Já no trabalho, o chefe de sorriso amarelo.
Conto o meu drama. Nada escondi. Fui-lhe sincero.
Mesmo assim, perdi o direito ao descanso semanal.
E veio a noite. Volto pra casa... Já estou na cama lendo jornal.
Vem a manhã... Estou cansado... Saio de novo atrasado...
E tudo se repete neste ‘quatorze’... Acho que sou apenas azarado!...
(ARO. 1996)
Eu saio atrasado, é dia treze... É sexta-feira.
Eu não sou supersticioso, mas neste dia foi demais:
Já na rua, por causa de uma escada, um obstáculo a mais.
Eu fui pra pista, sem atenção, e tomei um banho de sujeira...
Mais uma hora pra me trocar, e retornar.
A condução superlotada só parava para descer.
Sinais fechados, engarrafamentos... Tudo pra enlouquecer,
Afinal chego ao destino, com um gato preto à porta a atrapalhar.
Mas, tudo bem. Já no trabalho, o chefe de sorriso amarelo.
Conto o meu drama. Nada escondi. Fui-lhe sincero.
Mesmo assim, perdi o direito ao descanso semanal.
E veio a noite. Volto pra casa... Já estou na cama lendo jornal.
Vem a manhã... Estou cansado... Saio de novo atrasado...
E tudo se repete neste ‘quatorze’... Acho que sou apenas azarado!...
(ARO. 1996)