Moldes sem modo...rs
Uma amiga me contou e eu resolvi registrar, por achar engraçado.
Certa vez, numa pequena cidade, chegaram novos vizinhos.
D. Celma resolveu dar boas-vindas, apresentando-se ao casal e a sua única filha.
Falou que era viúva, morava com o filho, contou um breve histórico de sua vida, inclusive disse sobre seu trabalho: a costura. Colocou-se à disposição para se precisasse de algo.
O casal não teve muito tempo para dizer algo, mas agradeceu, pediu a filha para cumprimentá-la e, discretamente, fechou a porta.
O tempo foi passando, poucas vezes se encontravam; quando acontecia, apenas se cumprimentavam.
Chegou o mês de dezembro, os arranjos natalinos foram colocados nas respectivas portas de entrada, lembrando a celebração do Natal.
Um dia à tarde, D. Celma bateu a campainha da porta da vizinha.
Ela atendeu.
- Você pode me emprestar uma calça e uma camisa de pano do seu marido?
A vizinha, D. Neide, sem entender, pergunta:
- Posso saber qual o motivo, D. Celma?
D. Celma disse: é que meu filho vai precisar levar uma roupa de Papai Noel para um amigo, que a usará numa festa para crianças carentes e achei que seu marido, que deve usar GG, poderia ceder as roupas para eu tirar os moldes!
D. Neide entrou, apanhou uma calça e uma camisa do marido, deu à vizinha, que agradeceu e saiu, dizendo que devolveria em breve.
Então, D. Neide ficou parada, pensando...
Ainda bem que os moldes são para o Papai Noel e não para um palhaço! rs