Mãe nunca esquece... mas há controvérsias

Conheço uma senhora que tem uns cinco ou seis filhos. Um dia uma das mais novas, muito tímida, estava doente e a mãe a levou ao hospital.

Na hora do atendimento, a médica começou a fazer as perguntas de praxe e a mãe respondendo.

- O que ela sente etc. e tal?

- Isso, isso e isso etc. e tal.

- Quando começou?

- Blá, blá, blá...

- Quantos anos ela tem?

- Cinco.

- E como é o nome dela?

Aí a mulher empacou.

- O nome?

Ela havia esquecido naquele momento o nome da própria filha.

- É, como a menina se chama?

Ela ficou uns segundos sem saber o que dizer, morrendo de vergonha da médica desconfiar que ela havia esquecido o nome da menina, e ficou a pensar numa saída, mas não queria dar na vista de perguntar para a própria filha o nome dela.

Até que teve uma idéia! Começou a falar toda dengosa com a menina, fazendo gracinha, como quando a gente faz para os nossos filhos falarem com alguém:

- Diz pra doutora o nome da neném, diz?

A menina, nada.

- Fala pra titia o nome da neném!?

Calada.

- Fala, filhinha, o teu nome pra doutora...

Ao que a menina respondeu, bem fininho e tímida:

- É Tina.

A mãe deu um solavanquinho:

- É Cristina, doutora, essa é a Cristina.

Já pensou se ela leva toda a turma?

Eduardo Escreve
Enviado por Eduardo Escreve em 05/12/2011
Reeditado em 05/12/2011
Código do texto: T3372563
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