Proposta com humor a Presidente(a)

Proposta com humor a Presidente(a)

Ao contrário da maioria dos brasileiros e da mídia nacional, sou frontalmente contrário aos clamores para que os políticos trabalhem mais. Raciocinem comigo! Se trabalhando tão pouco já fazem os estragos que fazem, imaginem se trabalharem mais. Sobre o assunto tenho uma proposta que inicialmente pode parecer esdrúxula mas que pode trazer muitos benefícios à sociedade brasileira. A Presidente através de MPD ( Medida Provisória Definitiva ) estabeleceria novos cargos eletivos já a partir das próximas eleições. Passaríamos a eleger desputados, dessenadores e desvereadores. Todos os eleitos teriam direito a seus salários e proventos e não trabalhariam em hipótese alguma. Os remanescentes das eleições anteriores também se enquadrariam nas novas determinações. Antes das próximas eleições o PPAC ( Programa de Paz ao Contribuinte ) iniciaria obras de uma ilha artificial, denominada Brasilha, situada nos limites do mar territorial brasileiro ( 200 milhas ) para onde seriam enviados todos os eleitos e remanescentes, para mandatos não mais de 4 ou 5 anos, mas de 30 anos, com direito a reeleição. Tal extensão de mandato proporcionaria, já de início, uma condição de crescimento e economia de recursos para o país, visto que não teríamos perda de tempo em discussões estéreis e eliminaria possibilidades de caixinhas, provenientes de receitas heterodoxas não contabilizadas, por anos a fio. Por se tratar de obra prioritária e da necessidade de notório conhecimento, para construir a ilha seriam dispensadas as já famosas “licitações”. Seriam assinados dois convênios, respectivamente com Cuba e EUA. Com Cuba para que Fidel Castro, desse assessoria de como viabilizar a ilha, sem crescimento e sem estado democrático. Com os EUA para através da 4ª Frota proteger a ilha, não permitindo entradas e saídas de pessoas, salvo aquelas vinculadas a partidos políticos, que tivessem interesse em imigrar e permanecer na ilha ad-eternum. Com os EUA, seria assinado ainda, uma carta de intenções, permitindo que os habitantes de Brasilha pudessem estabelecer relações com Guantánamo objetivando troca de experiências "humanitárias". Aos eleitos e transferidos para a ilha seria mister, discutir programas de interesse comum e voltados a fomentar o atraso do lugar. Prioritariamente, programas relevantes, tais como, “ Treva para Todos “, DRI “ Distribuição de Receitas Inexistentes “, “Programa de Royalties do Pós-Sal”, “Código de Desflorestamento” e tarde mas não nunca, “Instalação da Comissão da Mentira”.

Já no território nacional iniciar-se-iam várias iniciativas visando alavancar o crescimento e a distribuição de renda. A primeira medida seria destinar os inúmeros imóveis, agora desocupados, para o programa “Minha Casa Minha Vida”. Sequencialmente reduzir os impostos estabelecidos pelos impostores, agora exportados, destinando esses recursos para investimentos em infraestrutura e modernização. O estado cuidaria rigorosamente do tripé educação/saúde/segurança, deixando aos empreendedores brasileiros ou não, cuidar da pesquisa, da produção e dos serviços, com competência, concorrência e buscando enriquecimento. A Presidência instalaria o PND “Programa Nacional de Deslegislação” tornando a vida do cidadão e do empreendedor brasileiro bem mais simples, barata e produtiva. Assim, creio, seriam dados os primeiros passos para que o bem-estar da população brasileira crescesse como "nunca antes na história deste país". Apenas para concluir, o número de sinistros, – Ops!!-, digo ministros, seria reduzido a zero, tendo em vista que não haveriam mais esses postos, pois seus ocupantes estariam também residindo em Brasilha.

N.A. : A população estimada de Brasilha seria de 64.000 habitantes diretos, que somados a seus familiares, atingiriam aproximadamente 200.000 almas. Já a partir da colonização os moradores provavelmente iniciariam obras de reforço das estruturas para impedir seu afundamento. As obras seriam discutidas, votadas, aprovadas, sancionadas, licitadas e necessitariam já no primeiro momento de verbas complementares para seu início visto dificuldades não previstas no projeto.

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 27/11/2011
Reeditado em 05/12/2011
Código do texto: T3360023
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