A Verve e a Facúndia

Luís Fernando Veríssimo escreveu um texto no qual afirmava que algumas palavras da língua portuguesa deveriam significar outra coisa que não o delas mesmas, como hermeneuta, por exemplo.

E eu encontrei duas que deveriam significar realmente outra coisa, porque acho que a inspiração e a eloquência deveriam ser representadas por palavras mais bonitas.

Fiz até uma história matuta para mostrar minha opinião. Espero que gostem. Vamos lá:

"Hoje conheci duas irmã gêmia, muita bunita, tão bunita que inspira os poeta e as falação. São muita irudita. Mas u que num gostei muito foi os nomi dela. Bem que pudia ser uns nomi mais bunitinhu, tamém.

Quem são ela?

A Verve e a Facúndia.

Ô nomizins mais feim. Cheguei até a pensar que Verve era um tar de bichu no estômo qui u médicu me passô uns remédiu pra matar esses dia. Pensei que ouvi ele dizer: Tome uns remédio pra verve.

E ocês precisa vê é a tar da abundância da Facúndia. Num é a toa que os poeta se inspira, eles fica babando.

Mais vai vê no diciunário. É, eu sô sem intrução, mas sei vê as coisa no diciunário.

Si ocês num qué ir vê, intão digo:

Verve é a imaginação que estimula o poeta, o orador, o artista. É Graça, vivacidade de espírito.

Facúndia: Abundância em palavras. Eloqüência. Facilidade para falar.

Dispôs mi diz se u que a Verve e a Facúndia faiz num é bunitu!? E elas tamém num mericia uns nomi mais bunitu, tipu Cremirda e Rosafrô?"

Eduardo Escreve
Enviado por Eduardo Escreve em 26/11/2011
Reeditado em 27/11/2011
Código do texto: T3357520
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.