HUMOR – O vazamento de óleo no mar
HUMOR – O vazamento de óleo no mar – 21.11.2011
Sei, perfeitamente, que escrevo para um público que não se interessa em assuntos de natureza política ou mesmo econômica, e também àquele que não suporta nem ouvir falar mal do governo que domina esta infeliz nação.
Talvez sendo a matéria tratada como de humor possa aparecer quem, por curiosidade, se arrisque a dar uma rápida leitura e sem qualquer repercussão.
Poucos dias depois de o Senado Nacional aprovar a distribuição dos royalties a serem produzidos pela exploração do pré-sal, os mandatários do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, que são os dois Estados maiores produtores de hidrocarbonetos em alta profundidade (mais de 7000 metros abaixo da superfície do mar), inclusive seus governadores, com ênfase para o do Rio, doutor Sérgio Cabral, lideraram um movimento altamente negativo e de péssimo exemplo aos cidadãos brasileiros, ao participarem de marcha para contestar a distribuição dos recursos para todos os municípios brasileiros. Até houve discursos e deve ter encomendado entrevistas nas emissoras de televisão; eu nunca vi um governador falar tão mal como esse cidadão aliado e bajulador do sistema que aí está.
Mas vamos ao que realmente interessa: Esse rapaz teve a petulância de dizer que o povo carioca iria perder mais de R$ três bilhões de reais no próximo ano, numa invenção deslavada, eis que deixar de receber uma coisa que ainda vai produzir e ter reduzido o valor que o seu Estado já recebe é completamente outra. Por exemplo, eu não posso dizer que perdi determinado valor da mega sena somente porque eu não acertei todas as seis dezenas, mas sim que deixei de ganhar, não cheguei nem perto. Ainda há de ser levado em conta que citou as grandes perdas que sofrerão os setores da educação, saúde e segurança. Ora, quem me disser quando essas áreas estiveram bem naquela unidade da federação ganhará uma barra de doce a escolher.
Mas o que vejo de uma gravidade fora do comum é que logo após essas marchas de protesto, assim num passe de mágica, um dos poços profundos fora rompido e o petróleo fora derramado no mar, causando grandes prejuízos ao meio ambiente e por muito pouco não chegou a prejudicar os banhistas das lindas praias das cidades envolvidas, pois o ouro negro, embora oriundo da Bacia de Campos, poderia se espalhar por outras localidades ao seu derredor.
A Polícia Federal, em seus primeiros depoimentos, chegou a admitir que o vazamento fora criminoso. Quem sabe não teria alguém com trânsito livre na empresa estrangeira que opera o pertinente campo petrolífero, a Chevron, sido “convidado” a causar um pequeno susto ao nosso país ou mesmo para provocar um sentimento de que explorar petróleo na plataforma continental não somente traz lucros aos Estados, mas também sérios riscos! Ou talvez um desses meliantes perigosos tenha se encarregado da façanha! São interrogações que têm cabimento, embora não estejamos afirmando nada no particular.
Claro que isso não vai dar em nada. Já multaram a empresa em R$ 50 milhões de reais, que ela deverá recorrer e, no final, fica o feito pelo não feito, pois somos o garrido Brasil do futebol e das escolas de samba. Falam que essa é a primeira de uma série de multas que serão impostas, mas é bom saber que ainda existe vazamento de petróleo, mas ninguém sabe ao certo quantos barris foram perdidos nessa história que poderá ser criminosa.
Uma coisa clara, nítida, cristalina e aceitável é dizer-se que o petróleo do mar é de todos os brasileiros. O Rio de Janeiro e Santa Catarina não produzem essa riqueza, que foi dada por Deus, assim como poderia ter localizado tais reservas num desses pobres municípios do norte-nordeste. O que o RJ produz realmente é muito samba no pé...
Falam que poderia até ser cassada a licença de exploração dada a essa firma multinacional, mas é uma hipótese em que não acredito, isso particularmente.
AnsilgusPoucos dias depois de o Senado Nacional aprovar a distribuição dos royalties a serem produzidos pela exploração do pré-sal, os mandatários do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, que são os dois Estados maiores produtores de hidrocarbonetos em alta profundidade (mais de 7000 metros abaixo da superfície do mar), inclusive seus governadores, com ênfase para o do Rio, doutor Sérgio Cabral, lideraram um movimento altamente negativo e de péssimo exemplo aos cidadãos brasileiros, ao participarem de marcha para contestar a distribuição dos recursos para todos os municípios brasileiros. Até houve discursos e deve ter encomendado entrevistas nas emissoras de televisão; eu nunca vi um governador falar tão mal como esse cidadão aliado e bajulador do sistema que aí está.
Mas vamos ao que realmente interessa: Esse rapaz teve a petulância de dizer que o povo carioca iria perder mais de R$ três bilhões de reais no próximo ano, numa invenção deslavada, eis que deixar de receber uma coisa que ainda vai produzir e ter reduzido o valor que o seu Estado já recebe é completamente outra. Por exemplo, eu não posso dizer que perdi determinado valor da mega sena somente porque eu não acertei todas as seis dezenas, mas sim que deixei de ganhar, não cheguei nem perto. Ainda há de ser levado em conta que citou as grandes perdas que sofrerão os setores da educação, saúde e segurança. Ora, quem me disser quando essas áreas estiveram bem naquela unidade da federação ganhará uma barra de doce a escolher.
Mas o que vejo de uma gravidade fora do comum é que logo após essas marchas de protesto, assim num passe de mágica, um dos poços profundos fora rompido e o petróleo fora derramado no mar, causando grandes prejuízos ao meio ambiente e por muito pouco não chegou a prejudicar os banhistas das lindas praias das cidades envolvidas, pois o ouro negro, embora oriundo da Bacia de Campos, poderia se espalhar por outras localidades ao seu derredor.
A Polícia Federal, em seus primeiros depoimentos, chegou a admitir que o vazamento fora criminoso. Quem sabe não teria alguém com trânsito livre na empresa estrangeira que opera o pertinente campo petrolífero, a Chevron, sido “convidado” a causar um pequeno susto ao nosso país ou mesmo para provocar um sentimento de que explorar petróleo na plataforma continental não somente traz lucros aos Estados, mas também sérios riscos! Ou talvez um desses meliantes perigosos tenha se encarregado da façanha! São interrogações que têm cabimento, embora não estejamos afirmando nada no particular.
Claro que isso não vai dar em nada. Já multaram a empresa em R$ 50 milhões de reais, que ela deverá recorrer e, no final, fica o feito pelo não feito, pois somos o garrido Brasil do futebol e das escolas de samba. Falam que essa é a primeira de uma série de multas que serão impostas, mas é bom saber que ainda existe vazamento de petróleo, mas ninguém sabe ao certo quantos barris foram perdidos nessa história que poderá ser criminosa.
Uma coisa clara, nítida, cristalina e aceitável é dizer-se que o petróleo do mar é de todos os brasileiros. O Rio de Janeiro e Santa Catarina não produzem essa riqueza, que foi dada por Deus, assim como poderia ter localizado tais reservas num desses pobres municípios do norte-nordeste. O que o RJ produz realmente é muito samba no pé...
Falam que poderia até ser cassada a licença de exploração dada a essa firma multinacional, mas é uma hipótese em que não acredito, isso particularmente.
Em revisão.
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