FÉRIAS (uma vez por ano está bom...)

FÉRIAS

(Autor: Antonio Brás Constante)

Chegaram as férias. Hora de se programar sobre o que fazer nesses vários dias de ociosidade. Para muitos, o ano se resume a uma espera paciente por esse período.

Nesta época você espera iniciar atividades físicas, arrumar seu pátio ou apartamento, viajar, mudar seu estilo de vida, recomeçar a ler aquele livro do qual já nem mais se lembra do nome, emagrecer, passear, ou seja, curtir a vida em toda sua plenitude.

Pensando assim, já começa seu stress, pois são várias atividades para fazer em um tempo bastante curto. Poderia elaborar uma escala de atividades, mas daí as férias começariam a ficar parecidas com o serviço, sempre tão carregado de rotinas e prazos.

Muda os planos. Decide que fará apenas algumas das coisas de sua lista. Neste ponto você decide pelas mais prazerosas, mas sua esposa lhe manda executar primeiro as mais necessárias.

O choque de opiniões - onde você sempre perde a discussão - faz com que comece a achar sua mulher parecida com seu chefe, com a diferença que ele te paga. Aliás, ele paga a sua esposa. No quesito salário você é um mero repassador, que recebe o dinheiro e as ordens dele, entregando toda grana nas mãos dela.

Calma, você esperou muito tempo para poder curtir as suas férias. Não deixe que pensamentos negativos estraguem este momento. Lembre-se que seu lar é seu templo. Nele você é o rei, o jardineiro, o eletricista, o encanador e por fim o dono... De todas as dívidas que devem ser saldadas na manutenção desse seu castelo em forma de moradia.

Por fim, gostaria de dizer que as férias são realmente muito necessárias, pois é através delas que as pessoas tomam consciência de como são felizes em seu trabalho, e que o mesmo apesar de cansativo, ainda é bem mais tranqüilo do que os vários dias de “descanso” que talvez por um bom motivo aconteçam somente uma vez por ano.

(SITES: www.abrasc.pop.com.br e www.recantodasletras.com.br/autores/abrasc)

e-mail: abrasc@terra.com.br

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Antonio Brás Constante
Enviado por Antonio Brás Constante em 01/01/2007
Código do texto: T333765