HUMOR – Não se pode deixar de rir
HUMOR – Não se pode deixar de rir – 13.11.2011
Não sei se o povo brasileiro está acompanhando, mas todas as vezes que se pilha um ministério roubando e o escândalo aparece tomando conta da mídia o governo arranja uma matéria para se contrapor às notícias ruins.
Pois é, agora na vez do ministério do trabalho, que anda em palpos de aranha, para amenizar, as autoridades resolvem quase simultaneamente, ocupar algumas favelas, a fim de eliminar os narcotraficantes, como aconteceu hoje na Rocinha e algumas em derredor. E tanto é assim que ele avisa o dia e hora em que as polícias reunidas vão entrar no morro, subir a favela, inclusive mencionando o equipamento que levará para tomar posse do lugar e fazer a pacificação (?).
Claro que mandando o aviso antecipadamente, traficante algum seria doido de ficar à espera dos poderosos equipamentos militares que possuímos. O engraçado é que estimavam em 200 traficantes, número que considero irrisório, pois esse cálculo deve estar errado, até mesmo porque tem o pessoal de apoio, que é muita gente que fatura na função de vigiar os redutos altamente perigosos para a população, que lá era calculada em 70 mil almas. Ora, se esse número de cidadãos (?) pode tomar conta de uma população tão expressiva por que um número bem maior de políticos (legislativo) e de poder judiciário e executivo não consegue governar uma cidade com idêntica população? Eis uma boa pergunta.
Anunciaram que apreenderam 38 armas, vários quilos de entorpecentes, sendo que o armamento estava enterrado nas matas. Ora, se estavam em baixo do chão eles não apreenderam, não tomaram, mas sim receberam de presente, fora uma entrega. Daí não se pode entender como num número até expressivo de delinquentes a polícia somente recolheu preso cerca de quatro deles, sendo um de menoridade. Será que só existiam mesmo essas armas, algumas delas até enferrujadas, eis aí a pergunta.
O que mais me causa graça é que não sei como arranjaram quase quatro mil policiais para tomar a favela. Certamente foram buscar em outras já pacificadas (?); mas o que gostaria mesmo de descobrir era pra onde foram os que abandonaram suas casas e seus redutos. Com toda a certeza foram pra outras favelas, outros morros anexos ou em outros lugares, até porque por lá ainda existe mata fechada, que não deixa de ser um caminho muito bom para fugas.
Outro fato que causa riso é as autoridades dizerem que a população fora liberada do jugo do fuzil, dando a entender que essa arma deixará de funcionar naquelas localidades. Mas a polícia não teria de usar esse tipo de armamento para garantir a paz, ou vai abolir totalmente o seu emprego. Quem respeitaria uma polícia desarmada ou com equipamento inferior ao dos bandidos? Então o povo não vai ficar livre do jugo do fuzil de maneira alguma, pois para traficantes só mesmo armamento pesado.
Outra coisa. É preciso dizer-se que o uso de craque está em quase 70% dos municípios brasileiros, e cada vez que há uma operação dessas a área explorada vai aumentando consideravelmente. Vão entrando por outras cidades e até pelo nordeste, que hoje já é uma peste em matéria de tráfico e uso desses produtos que vão terminar detonando a população deste país, notadamente a mais jovem... quem viver, verá.
Mais um detalhe muito irônico: Os policias foram proibidos de entrar nas favelas com sacolas. Sabem qual a preocupação das autoridades? Que eles não se apossassem de bens de propriedade de terceiros. Ora meus amigos se os próprios dirigentes não confiam na sua polícia não tem como pacificar coisa alguma.
O engraçado é que na prisão do Nem, que estava na mala do seu carro, três advogados que o acompanhavam, sendo que dois deles estão presos, queriam se passar por autoridades, mas também desejavam subornar os policiais, que não aceitaram. Isso, todavia, vem sendo narrado diariamente pelas emissoras de TVs como se fosse um procedimento especialíssimo, quando para mim é o mínimo que um oficial da polícia tem de fazer: Não aceitar propina de maneira alguma. E o pior de tudo é que cada emissora procura dar a notícia em primeira mão... Isso é uma desgraça...
E ainda o mais interessante é que autoridades estão dizendo que a polícia estava negociando a entrega do delinquente à justiça, fato que, por si só já serve de álibi aos que foram presos; mas entregar com todo aquele dinheiro... E alguém o receberia... sei não, essa história está mal contada.
Por outro lado, o governador Sérgio Cabral, que fala mal, fica procurando as palavras que não querem sair de sua boca, e diz que aquilo é uma vitória do governo, da população e do país. Esse mesmo governador, demagogo, participara, dias antes de uma manifestação contra a distribuição dos royalties do pré-sal, em sintonia com o do Espírito Santo, alegando que o Rio de Janeiro não poderia perder tanta receita em favor de Estados não produtores. Mas quem disse que o Rio de Janeiro produz petróleo! Esse ouro negro está na profundidade de sete mil metros abaixo do mar, foi uma dádiva de Deus, fica no território nacional e, em sendo assim, pertence à Federação, à totalidade do povo brasileiro, com ênfase aos nordestinos, que também são nossos irmãos.
Caio na gargalhada com tanta palhaçada, e tenho vergonha de ser brasileiro.
Ansilgus
Pois é, agora na vez do ministério do trabalho, que anda em palpos de aranha, para amenizar, as autoridades resolvem quase simultaneamente, ocupar algumas favelas, a fim de eliminar os narcotraficantes, como aconteceu hoje na Rocinha e algumas em derredor. E tanto é assim que ele avisa o dia e hora em que as polícias reunidas vão entrar no morro, subir a favela, inclusive mencionando o equipamento que levará para tomar posse do lugar e fazer a pacificação (?).
Claro que mandando o aviso antecipadamente, traficante algum seria doido de ficar à espera dos poderosos equipamentos militares que possuímos. O engraçado é que estimavam em 200 traficantes, número que considero irrisório, pois esse cálculo deve estar errado, até mesmo porque tem o pessoal de apoio, que é muita gente que fatura na função de vigiar os redutos altamente perigosos para a população, que lá era calculada em 70 mil almas. Ora, se esse número de cidadãos (?) pode tomar conta de uma população tão expressiva por que um número bem maior de políticos (legislativo) e de poder judiciário e executivo não consegue governar uma cidade com idêntica população? Eis uma boa pergunta.
Anunciaram que apreenderam 38 armas, vários quilos de entorpecentes, sendo que o armamento estava enterrado nas matas. Ora, se estavam em baixo do chão eles não apreenderam, não tomaram, mas sim receberam de presente, fora uma entrega. Daí não se pode entender como num número até expressivo de delinquentes a polícia somente recolheu preso cerca de quatro deles, sendo um de menoridade. Será que só existiam mesmo essas armas, algumas delas até enferrujadas, eis aí a pergunta.
O que mais me causa graça é que não sei como arranjaram quase quatro mil policiais para tomar a favela. Certamente foram buscar em outras já pacificadas (?); mas o que gostaria mesmo de descobrir era pra onde foram os que abandonaram suas casas e seus redutos. Com toda a certeza foram pra outras favelas, outros morros anexos ou em outros lugares, até porque por lá ainda existe mata fechada, que não deixa de ser um caminho muito bom para fugas.
Outro fato que causa riso é as autoridades dizerem que a população fora liberada do jugo do fuzil, dando a entender que essa arma deixará de funcionar naquelas localidades. Mas a polícia não teria de usar esse tipo de armamento para garantir a paz, ou vai abolir totalmente o seu emprego. Quem respeitaria uma polícia desarmada ou com equipamento inferior ao dos bandidos? Então o povo não vai ficar livre do jugo do fuzil de maneira alguma, pois para traficantes só mesmo armamento pesado.
Outra coisa. É preciso dizer-se que o uso de craque está em quase 70% dos municípios brasileiros, e cada vez que há uma operação dessas a área explorada vai aumentando consideravelmente. Vão entrando por outras cidades e até pelo nordeste, que hoje já é uma peste em matéria de tráfico e uso desses produtos que vão terminar detonando a população deste país, notadamente a mais jovem... quem viver, verá.
Mais um detalhe muito irônico: Os policias foram proibidos de entrar nas favelas com sacolas. Sabem qual a preocupação das autoridades? Que eles não se apossassem de bens de propriedade de terceiros. Ora meus amigos se os próprios dirigentes não confiam na sua polícia não tem como pacificar coisa alguma.
O engraçado é que na prisão do Nem, que estava na mala do seu carro, três advogados que o acompanhavam, sendo que dois deles estão presos, queriam se passar por autoridades, mas também desejavam subornar os policiais, que não aceitaram. Isso, todavia, vem sendo narrado diariamente pelas emissoras de TVs como se fosse um procedimento especialíssimo, quando para mim é o mínimo que um oficial da polícia tem de fazer: Não aceitar propina de maneira alguma. E o pior de tudo é que cada emissora procura dar a notícia em primeira mão... Isso é uma desgraça...
E ainda o mais interessante é que autoridades estão dizendo que a polícia estava negociando a entrega do delinquente à justiça, fato que, por si só já serve de álibi aos que foram presos; mas entregar com todo aquele dinheiro... E alguém o receberia... sei não, essa história está mal contada.
Por outro lado, o governador Sérgio Cabral, que fala mal, fica procurando as palavras que não querem sair de sua boca, e diz que aquilo é uma vitória do governo, da população e do país. Esse mesmo governador, demagogo, participara, dias antes de uma manifestação contra a distribuição dos royalties do pré-sal, em sintonia com o do Espírito Santo, alegando que o Rio de Janeiro não poderia perder tanta receita em favor de Estados não produtores. Mas quem disse que o Rio de Janeiro produz petróleo! Esse ouro negro está na profundidade de sete mil metros abaixo do mar, foi uma dádiva de Deus, fica no território nacional e, em sendo assim, pertence à Federação, à totalidade do povo brasileiro, com ênfase aos nordestinos, que também são nossos irmãos.
Caio na gargalhada com tanta palhaçada, e tenho vergonha de ser brasileiro.
Ansilgus
Fico por aqui/em revisão/não faço rascunho.
Fonta da foto: Internet/Google
14/11/2011 18:01 - Tânia Mara assim comentou:
Querido poeta Ansilgus paz e bem meu caro. Então... Nada como mudar o foco não é mesmo? (risos) sabe mestre, vergonha não é ser brasileiro querido poeta e sim CALAR e ACEITAR tudo?Goela abaixo? O que querem nos fazer?Acreditar?! Sim amigo poeta não se pode deixar de rir (desse humor negro), então, "risadas"... São poucos os corajosos que assim como tu, colocam a boca no trombone... rsrs esse teu artigo deveria estar não apenas no Recanto e sim circulando pela INTERNET bem como em outros meios de comunicação...Isso enquanto nos é dado esse direito "liberdade de expressão"... Dão tanta ênfase ao fato das 04 prisões, (e graças a isso finalmente acabou-se o tráfico nas favelas) Estranho que levaram tanto tempo pra tomar essa decisão. Quanto ao "arsenal de armas e drogas aprendidos" onde colocar TUDO ISSO...? As manchetes informam que os competentes acertaram a bola da vez... Quanto ao povo da Rocinha que dominado pelo tráfico há quase ou mais de 30 anos agora "livres e felizes para todo e sempre”... (risos) Obviamente não vai faltar apoio logístico e financeiro dos nossos tão conceituados e honestos governantes! QUANTA COMPETENCIA HEIN? ? HUMOR ? Não se pode deixar de rir? Mais risadas meu caro, mais risadas... Lembrei do Legião Urbana naquela canção: QUE PAÍS É ESSE? Que País é Esse? Nas favelas, no Senado/ Sujeira pra todo lado/ Mas todos acreditam no futuro da nação/ Que país é esse? Que país é esse? .../ BEIJOS EM TEU CORAÇÃO POETA. Carinho da Taninha sempre...
Para o texto: HUMOR Não se pode deixar de rir (T3334394)