ERA UMA VEZ ...
Das histórias infantis
Temos muito prá contar
Existem historias difíceis
Outras fáceis de lembrar
Umas curtas, outras longas
Que nunca vão terminar
Porem todas são tão belas
Que fazem a gente sonhar
Teve aquela do Lobão
Com os gordos Tres Porquinhos
Que sempre se sairam bem
Deixando o Lobo doidinho
Tudo parecia dar certo
Mas quando a fera estava perto
Eles fugiam rapidinho
Um assado preferido
Ou um belo porco cozido
Numa tarde de calor
"Prático" Lobao dizia achar
Se então por para assar
Tambem "Cícero e Heitor"
Da Cinderela, então
Dessa ninguem se esquece
Trabalhou para a madrasta
Sem direito a INSS
Encontrou uma abobrinha
Chamou sua fada madrinha
E então desaparece
Num baile que o Principe fez
No comecinho do mês
Cinderela apareceu
Até meia-noite dançou
E quando correu tropeçou
E seu sapatinho perdeu
Até hoje então procura
Esse pé com tanta loucura
Quem achar é felizardo
Mas hoje em dia coitada
Nesse pé não entra mais nada
Pois tá velho e bem inchado
Da Rapunzel já falei
Em algum lugar já citei
Nos deixou muitas lembranças
Amiga da realeza
Vivia no salão de beleza
Hidratando suas tranças
Romeu e a Julieta
Um casal já meio impuro
Forjaram a própria morte
Só pensando no seguro
Porem o veneno errado
E o punhal enferrujado
Mandaram os dois pro futuro
Branca de Neve então
A Bruxa a tentou matar
Foi morar lá na floresta
Pois não tinha onde ficar
Encontrou uma casinha
Pequena e engraçadinha
Tão difícil de se entrar
Lá encontrou uns meninos
Velhinhos , mas pequeninos
E com cara de grandões
Percebeu então, assustada
Que de grandes não tinham nada
Eram os Sete Anões
Deixou o Mestre então Dengoso
Zangado ficou Feliz
Dunga espirrou "Atchim"
Soneca coçou o nariz
Era pequena a moçada
Mas de um modo bem feliz
Passou então uma senhora
Não se soube prever a hora
Se de noite ou se de dia
Bem velhinha e esfarrapada
Mas de coitada não tinha nada
Pois veneno ela trazia
A maçã envenenada
Branca comeu enganada
E a bruxa a quis enfeitiçar
Desmaiou, morreu, será ?
Pois dormiu profundamente
Até seu Príncipe chegar
Pinóquio então, danadinho
Com seu vasto narizinho
Dizia ser ardiloso
Em tudo que ia falar
De esperto nada a notar
Tinha ares de mentiroso
Gepeto então desgostoso
Pegou Pinóquio e falou
Eu te fiz um bom menino
Mas teu nariz me enganou
Não faça mais o errado
Mentira é tempo atrasado
Quem mentiu só se danou
E é isso aí minha gente !
Se eu continuar, vou adiante
Com tudo que a gente tem
Ler livros, histórias, estudar !
Tudo isso só vai ajudar
A sermos gente de bem !!!