"ADORADOS E ODIADOS"
Pintar o sete é uma travessura,
Mas se são sete os fatos, dizem ser mentira,
Porém no gato, as sete vidas lhes são seguras
Enquanto a semana tem sete dias, e isso ninguém tira.
Treze vem como número de sorte e de azar,
Já que só com os treze pontos é que torna milionário.
Na Ceia de Cristo, com Ele, treze estavam a celebrar,
E é na sexta-feira treze que só se faz o necessário.
Sem contar com o zero que nada representa,
Mas que do lado certo, tudo ele aumenta.
“Dezessete, é a mãe!” – diz o mulato nervoso.
Mas o que não se pode negar, com certeza,
É o vinte e quatro, que vira qualquer mesa,
Pois desmorona todo aquele que se dizia poderoso!
(ARO. 1995)