HUMOR – Aconteceu na Paraíba!
 
 
HUMOR – Aconteceu na Paraíba! – 13.10.2011

 
     Os jornais desta data, conforme vimos na UOL, deram conta de que três árbitros que comandaram a partida de futebol envolvendo o Treze de Campina Grande X Santa Cruz, do Recife, levada a efeito no dia 09 próximo passado, naquela cidade, conhecida como a Rainha da Borborema, receberam parte de seus cachês com notas falsificadas de R$ 50,00, dinheiro que teria sido apurado nas bilheterias do Estádio Amigão.

     Isso nos fez lembrar uma história contada nas rondas do domínio público, que teria se passado numa das renovações de nosso meio circulante, porquanto o papel moeda estava já ficando gasto e muito velho para satisfazer nossas necessidades de aprimoramento daquilo que de mais valor existe nas transações de compra e venda que é o pertinente dinheiro.

     Ouvindo o galo cantar, mas sem saber aonde, dois exímios falsários de São Paulo tomaram conhecimento de que seriam colocadas em circulação pelo governo novas cédulas de vinte cruzeiros. Mãos à obra falaram entre si. Foram a uma gráfica clandestina na capital e encomendaram uma enorme quantidade de tais cédulas, e se o plano desse certo eles ficariam riquíssimos pro resto da vida.

     O dia da entrega fora marcado, e não demorou muito, pois deveria coincidir justamente com o em que o governo lançaria as suas no mercado. Na oficina, ao examinar o produto pronto e acabado, notaram que houve um erro bastante grave na execução do trabalho: Ao invés de cédulas de vinte eles fabricaram de dezoito cruzeiros, gerando uma grande discussão.

     Para amenizar a situação, o dono da indústria arriscou sugerir que eles fossem passar tais cédulas no nordeste, porquanto a educação do povo ainda era claudicante. “Mas o nordeste é muito grande”, falou um dos larápios. – Sabe, o lugar apropriado é a cidade de Campina Grande, na Paraíba, onde transformam revolver “taurus” em “smit”, adaptam Kombi para primeiro andar, além de ser um dos maiores polos comerciais e indústrias da região; podem ir que lá é garantido, concluíra.

     Os dois elementos contrataram um caminhão daqueles de transportar mudanças, fechado, puseram toda aquela dinheirama e seguiram viagem rumo àquele paraíso de clima ameno, em face de ficar numa serra de quase 800 metros de altura acima do nível do mar, um lugar excelente para férias e lazer de um modo geral.

     O movimento nas ruas era intenso, o comércio fervilhava, as lojas completamente lotadas, uma festa. Pararam o veículo num lugar estratégico e ficaram a decidir qual dos dois iria tentar passar pra frente a primeira cédula daquele fabuloso lote de quinhentos milhões de cruzeiros. Decidiram na porrinha; por azar caiu o mais enrolado dos dois, mas ele foi em frente.

     “Bom dia, patrão, dissera ao entrar no estabelecimento”. – Bom dia senhor, respondera o vendedor-gerente. – Poderia me fazer o favor de trocar esta cédula de dezoito cruzeiros? – Mostre-me aqui. – Pois não. O negociante olhou-a de cima a baixo e dos lados, todavia nada achou de anormalidade, ele que era um especialista no assunto, e respondeu indagando: “Colega, você gostaria de levar duas de nove ou três de seis”? E caíram na risadaria...

Qualquer fato idêntico ocorrido com pessoas, física e jurídica, vivas ou mortas é mera coincidência.
 
Ansilgus
Em construção/revisão
 
 
 
 
ansilgus
Enviado por ansilgus em 15/10/2011
Reeditado em 15/10/2011
Código do texto: T3278901
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