TODO MENINO É UM PESTINHA...
UMA PAULADA NA LUXÚRIA INDISCRETA
O menino, um desses “cão chupando manga”, estava sentado à beira de uma calçadinha à frente de uma quitanda, onde se vendiam peixes secos, carnes de sol, linguiças e outros comestíveis a céu aberto. Por isso, os mosquitos faziam a festa. E o menino, sentadinho na calçada, espantava os mosquitos, dizendo:
- Xô, mosquito, vai procurar teu sítio! Xô, mosquito, vai procurar teu sítio!
Um sujeito ouviu aquilo e perguntou:
- Menino, onde fica esse sítio dos mosquitos?
- Fica no "negócio" da mamãe.
Todo gaiato, o sujeito se interessou:
- E como a gente faz pra chegar lá, nesse “negócio”?
- É fácil! É só senhor sentar no "negócio" do papai, que vai lá todas as noites!
PRA QUE SERVE O PAPEL HIGIÊNICO...
O menino, travesso e safado, ia quase todos os dias fazer compras na quitanda do seu Manoel, onde o pai mantinha conta a crédito. Nesse dia, para espanto do velho portuga, falou:
- Seu Manuel, vim comprar um rolo de papel pra limpar c..!
O velho assustou-se com os termos usados pelo menino, chamou-o aos fundos da quitanda e deu-lhe uma lição de moral em regra:
- Meu filho, você, um menino tão bonitinho, filho de pais honrados e sérios, não pode usar tais palavras chulas. Esse negócio, que se usa pra limpar bumbum, chama-se rolo de papel higiênico!
O menino baixou os olhos, envergonhado:
- Desculpe, seu Manuel, eu não sabia.
Um mês depois, o menino voltou à quitanda. E falou:
- Seu Manuel, me dê um rolo de papel higiênico!
O quitandeiro surpreendeu-se agradavelmente:
- Ah! Muito bom! Assim é que se diz. Isso prova que o seu caso era de ignorância e não de deboche! Está aqui o rolo, meu bom menino.
O menino botou o rolo debaixo do braço e foi saindo. Quando já estava à porta, o quitandeiro lembrou-se:
- Pera aí, ô gajo, esse rolo é para colocar na conta do teu pai?
- Não, senhor, é pra limpar c...!