PARA QUE SERVE A MULHER...
Outro dia ouvi uma coisa que me deixou pensativo: como, às vezes, pessoas de pouco estudo diz coisas corretas ou no mínimo curiosas!
Seu Zé Firmino, trabalhador rural do Sítio onde a minha família possui uma pequena propriedade – o conheço desde criança - chega a minha residência numa briga desenfreada com a sua patroa. Uma cabocla bem afeiçoada e bem mais nova do que ele. Seu Zé, homem rústico, destes que não tolera “encharques” de ninguém, logo que foi chegando fez questão de mostrar quem manda na relação e com o braço estendido em busca do portão de entrada diz à pobre coitada:
- Vá... Pode ir! Tome seu rumo que eu vou seguir o meu...
A mulher, também “espanaviada”, dá meia volta e sai bradando de rua a fora, dizendo, não entendi bem o quê.
Pedi calma ao mestre – é assim que o chamo – e disse a ele que as coisas tinham que ser resolvidas na calma. Ele ainda exaltado me disse que com ele era assim:
- “Comeu não leu... Eu num aliso não!
Bem, se passou uma semana e na feira do outro sábado chega novamente a minha residência o velho e bom Zé Firmino. Desta vez calmo e cabisbaixo. Puxou pouca prosa e depois de um café me atrevi perguntar pela companheira. Ele olhou para mim e disse:
- Seu “minino”... Mulher só serve pra duas coisas!
Eu curioso perguntei:
- Quais são Mestre?
O velho responde seco:
- Fazer raiva e falta!
Outro dia ouvi uma coisa que me deixou pensativo: como, às vezes, pessoas de pouco estudo diz coisas corretas ou no mínimo curiosas!
Seu Zé Firmino, trabalhador rural do Sítio onde a minha família possui uma pequena propriedade – o conheço desde criança - chega a minha residência numa briga desenfreada com a sua patroa. Uma cabocla bem afeiçoada e bem mais nova do que ele. Seu Zé, homem rústico, destes que não tolera “encharques” de ninguém, logo que foi chegando fez questão de mostrar quem manda na relação e com o braço estendido em busca do portão de entrada diz à pobre coitada:
- Vá... Pode ir! Tome seu rumo que eu vou seguir o meu...
A mulher, também “espanaviada”, dá meia volta e sai bradando de rua a fora, dizendo, não entendi bem o quê.
Pedi calma ao mestre – é assim que o chamo – e disse a ele que as coisas tinham que ser resolvidas na calma. Ele ainda exaltado me disse que com ele era assim:
- “Comeu não leu... Eu num aliso não!
Bem, se passou uma semana e na feira do outro sábado chega novamente a minha residência o velho e bom Zé Firmino. Desta vez calmo e cabisbaixo. Puxou pouca prosa e depois de um café me atrevi perguntar pela companheira. Ele olhou para mim e disse:
- Seu “minino”... Mulher só serve pra duas coisas!
Eu curioso perguntei:
- Quais são Mestre?
O velho responde seco:
- Fazer raiva e falta!