Rindo da morte

Com seu ar de rapariga

Vem a morte me beijar

Ri das tolas que eu diga

... Nem adianta negociar...

Com seu ar de inimiga

Nem se importa se eu chorar

Vem me toma e faço figa

Nem adianta excomungar...

Bebe o sopro que me atiça

Bota em mim, face mortiça

Me abocanha em sua tara...

Lambe o riso em minha cara

Me destina a ser paçoca

Prato feito pra minhoca...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 05/09/2011
Reeditado em 10/03/2014
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