Um perseguidor da pesada (NONSENSE)

Olá, meu nome é Paulo. Outro dia, andando pela rua, encontro uma mulher muito feia e gorda, mas algo especificamente nela me atraiu. Ela tinha mamas prolongadas, que se juntavam com as banhas do suvaco... Decidi perseguir ela, mesmo sabendo o quão errado isso já estava. Fui andando, e quando ela ia parando eu ia também. Até ela desconfiar que eu a estava seguindo, também, quem não ia desconfiar se uma pessoa estivesse te encoxando? Ela virou a cara e eu percebi que ela era estrábica. Isso só me fez deixar mais atraído por ela. Continuei encoxando, até que ela falou:

-Para, caralho! Por que está fazendo isso? Eu te conheço?

-Não, mas eu te conheço.

-...

Nesse momento, passa meu amigo Maicossuel do outro lado da rua, a qual eu chamo para esse delicioso momento. Eu o chamo:

-Lucas! Venha cá!

-Paulo, quantas vezes já disse que meu nome é Ronaldo?

-Tá bom Mariovaldo, venha cá então.

Percebi que ele ficou um pouco estressado, mas não entendi porquê. Enquanto isso a mulher gorda observava tudo paralizada. Ele vinha andando em marcha lenta. Chegou perto e disse:

-O que há.

-Eu to querendo comer essa mulher e ela não quer deixar.

-Dá uma flor pra ela.

Eu não sabia que flor dar, então disse a ela:

-Peraí que eu vou ali do outro lado da rua.

Eu fui, em marcha lenta até o outro lado da rua, apanhei uma erva-de-gato ao invés duma flor (por mera confusão), e voltei em marcha lenta até o local. Dei pra ela e disse:

-Tó.

Ela ficou olhando pra mim com aqueles lindos olhos vesgos e eu estava somente aproveitando aquele momento. Até a hora que ela resolveu cheirar e erva-de-gato, e caiu no chão, dura. Meu coração gelou e eu quase fui também. Me recuperei e resolvi ajudá-la. Chamei Maicossuel para fazer também, ele disse alguma coisa sobre o nome dele, mas me ajudou. Levamos ela até uma cafeteria, mas Maicossuel me disse que ali não iríamos conseguir nada. Mas aproveitando que ele estava lá, foi tomar um café e me deixou com a gorda. Esperei ele umas 3 horas, mais ou menos, até que ele saiu de lá. Só Cumpadi Washington sabe o que ele fez por lá nesse tempo todo...

Então, ele me ajudou a levar a mulher para o hospital, e lá eles constataram que ela estava morta. Minutos depois, ela abriu os olhos e eu fiquei muito alegre internamente por ela não ter morrido. Mas ela parece que não, quando viu meu rosto começou a chorar, não entendi...

Bruno Paiva
Enviado por Bruno Paiva em 02/09/2011
Reeditado em 02/09/2011
Código do texto: T3197178