Noite de tormenta.
Que covardia que tu fazes quando nas noites não me deixas em paz
Eu, um pobre ser cansado querendo apenas dormir
Tu sabes bem qual é o motivo da minha ira
E, que, se te pego, não sentirás nem dor!
Talvez eu não seja o teu algoz
Mas tenho certeza, de que
O teu fim estar próximo!
Não desejo a ti nenhum veneno e tampouco que morras devagarinho
Tu não sabes!
Mas já tenho perto das mãos a minha vingança
Arrancarei dos meus pés e levarei sobre ti com minha doce ira!
Dar-ti-ei uma bela pancada nos teus famigerados sons
E morrerás sem saber que a ti trouxe tal bordoada, tão violenta!
Confesso que de ti não sentirei nenhuma falta!
E que ficarei aqui diante a tua carcaça magrela a sorrir
Que a pancada do chinelo sobre as tuas magras pernas
Seja bastante sentida que a corda do teu instrumento seja para sempre quebrada
Que ninguém ouça o teu som desafinado!
E digo mais!
Que não gosto da tua musica e quando a ouço é sempre sem querer
O teu som é uma tortura!
Não sei o que te atrai, a mim
Talvez seja o meu sangue, quando esta sem álcool
Pois quando tomo algumas, não sinto a tua presença
E isso me deixa tão feliz!
Não desejo a ti nenhum veneno já que pode causar algum mal a mim mesmo
Mas rezarei para que algum filho de Deus crie uma boa formula e aniquile não só a ti
Mas toda a tua turma desafinada, tenha uma bela morte!
Na parede pendurada, pernas longas, corpo esguio
Que pensas tu,Pobre e magrela muriçoca?!