AMIGOS ATÉ NO INFERNO (Aleixenko Oitavo)

AMIGOS ATÉ NO INFERNO

Na republiqueta do Brasil, onde todo mundo anda arma, bebe bebida alcoólica em público; e fazem o que bem querem, sem se importarem com o resto da sociedade; três indivíduos bebiam e discutiam num boteco de ponta de rua.

Eram eles: CAPELO o mais ignorante sujeito da redondeza; PSICOMÉLICO outro que em nada ficava devendo ao primeiro; e LULO, até que era calmo, mais burro do que uma porta fechada.

A discussão recaía como sempre num jogo de futebol. CAPELO, torcedor fanático do flamengo dizia que seu time era imbatível; PSICOMÉLICO, torcedor do Olaria relembrava de uma vitória de seu time sobre o do outro. LULO a bem da verdade nem sabia que a bola é redonda, estava ali por que era amigo dos outros dois; tanto que nem tomava parte na discussão, agora já briga.

Depois de tantas pingas e palavrões, partem para a agressão propriamente dita. São socos, pontapés e xingamentos inenarráveis aqui.

Como disse no primeiro parágrafo, estavam os três aramados de revólveres e peixeiras.

De repente os dois brigões sacam cada um uma peixeira e avançam um para cima do outro; e coincidentemente se ferem de morte.

LULO vendo os dois amigos mortos, saca do revólver aponta o cano deste bem no peito e antes de disparar comenta:

- Não posso perder o resultado desta briga, vou continuar assistindo lá no inferno.

Deu quatro tiros no peito e também morreu.

Por ALEIXENKO OITAVO, Primeiro Ministro do Reino de Gorobixaba

Corte de Gorobixaba
Enviado por Corte de Gorobixaba em 22/08/2011
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